<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br />
<em>Portal AF Notícias</em><br />
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Uma Junta Administrativa de Autuações (JADA) foi criada em Araguaína (TO) devido ao grande número de defesas administrativas protocoladas por condutores multados nestes primeiros meses de funcionamento da fiscalização eletrônica. A junta está ligada à Agência Municipal de Transporte e Trânsito (AMTT).<br />
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O grande número de multas é resultado da elevada quantidade de radares eletrônicos que foram instalados recentemente em várias ruas e avenidas da cidade, além de um radar móvel. A Prefeitura havia anunciado a instalação de aproximadamente 66 equipamentos.<br />
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Mas, segundo o presidente da Agência, Gustavo Fidalgo, apenas cinco pontos de radares fixos foram instalados, nas avenidas Neblina, Flor de Liz, Santos Dumont e Cônego João Lima, a um custo médio de R$ 55 mil mensais. O radar móvel custa cerca de R$ 12 mil por mês.<br />
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<u><strong>JADA</strong></u><br />
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Conforme o Decreto, JADA é órgão julgador dentro da hierarquia do sistema recursal de autuações de trânsito da AMTT. Ainda segundo o documento, a criação da Junta foi decorrente ao “grande número de defesas administrativas protocolados junto à AMTT e a necessidade de se darem andamentos em tais procedimentos regularmente”.<br />
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Os servidores Thiago Spacassassi Nazário (presidente), Ronan Silva Teixeira e Ricardo Rodrigues da Silva (membros) foram designados para comporem a Junta. O decreto de criação foi publicado no último dia 31 de agosto no Diário Oficial do Município e já está em vigor.<br />
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<u><strong>Alvo de polêmica</strong></u><br />
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A instalação de radares em alguns pontos de Araguaína gerou polêmica. Foi o caso do equipamento instalado atrás de uma árvore na Avenida Cônego João Lima. Após críticas, a AMTT mudou o radar de lugar para ficar visível aos condutores. Na mesma avenida, o limite máximo de velocidade estabelecido é de apenas 40km/h, o que para maioria dos condutores é desproporcional por ser uma via duplicada. O mesmo acontece na Avenida Santos Dumont, onde a máxima permitida é 50 km/h.<br />
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<u><strong>Indústria de Multas</strong></u><br />
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Na Câmara de Araguaína, a possível instalação de uma “indústria de multas” já rendeu acalorados debates. Vereadores, de oposição e situação, criticaram a falta de sinalização adequada nas vias – visível aos condutores – e levantaram graves suspeitas em relação às empresas contratadas para operar os radares eletrônicos, a Penavídeo e Perkons S.A, por terem sido citadas em esquemas de corrupção pela imprensa nacional.<br />
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O atual líder do prefeito Ronaldo Dimas, vereador Xeroso (PR) criticou a falta de publicidade. <em>"Daqui 3 ou 4 meses vai pipocar multa. Tem que controlar a velocidade, mas tem que dar publicidade e informar as pessoas. Da forma que foi feita, eu não concordo,”</em> afirmou.</span>