Tocantins

36% dos empresários da indústria já foram vítimas de roubo, furto ou vandalismo

Por Agnaldo Araujo
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05/09/2017 17h40 - Atualizado há 5 anos
Uma pesquisa apontou que 36% dos empresários da indústria tocantinense já foram vítimas de crimes de roubo, furto ou vandalismo no ano de 2016. E ainda 72% dos entrevistados consideram que os números de crimes desse tipo "aumentaram" ou "aumentaram muito" no Tocantins. O levantamento foi realizado no 1º semestre pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO) em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O período avaliado foi o ano de 2016. Entre os empresários que se declararam vítimas dos crimes ligados à falta de segurança, 34% apontaram que tiveram seus escritórios, lojas e/ou locais de atendimento roubados ou furtados e 24% foram vítimas de roubo ou furto de valores. Os números ainda revelam que 20% sofreram roubo ou furto de carga e outros 20% de estoques/armazéns. Esses crimes resultaram em uma perda de 0,89% do faturamento das indústrias do Tocantins. A sensação de insegurança gerou um aumento nos gastos com segurança privada e com contratação de seguros de 1,32% e 0,95% do faturamento bruto, respectivamente, nesses serviços. Além disso, a falta de segurança pública, para mais de 51% do empresariado, afeta diretamente muito ou moderadamente nas decisões de investimentos, no que diz respeito à localização das empresas. Greyce Labre, gerente da Unidade de Desenvolvimento Industrial (Unides), destaca que o fator segurança é muito relevante para os empreendimentos industriais. “Percebemos que a falta de segurança tem um impacto financeiro expressivo e aumenta os custos do empresário, gerando assim uma necessidade de reinvestir em segurança e também influencia nas decisões de investir”, pontuou. A PESQUISA  A pesquisa Sondagem Especial é realizada trimestralmente, com temas específicos e envolve as mesmas empresas que respondem à Sondagem Industrial e Sondagem da Construção, que representam uma mostra de 5% das indústrias do Tocantins. Os questionários são respondidos online e também por telefone, com total sigilo das respostas individuais. Greyce Labre ressaltou que o retorno dos empresários é muito importante na Sondagem Especial. “Com a participação do empresário para responder essas pesquisas, nós passamos a ter insumos para trabalhar, seja nos produtos do Sistema Fieto ou mesmo para chamar a atenção dos órgãos públicos, que podem trazer algum tipo de solução para o empresário”, salientou a gerente.

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