<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">Depois de ter três dedos da mão direita decepados em um acidente de trabalho, Gilsomar Santarém Costa comemora o reimplante do dedo polegar na mão e a possibilidade de voltar ao trabalho. A cirurgia foi realizada pela equipe de ortopedia do Hospital Geral de Palmas e foi coordenada pelo ortopedista e traumatologista, Marcilio Barbosa Mendes.<br /> <br /> De acordo com o médico, o reimplante pôde ser realizado devido à agilidade no atendimento e conservação do membro. O polegar foi o dedo escolhido, dentre os três dedos amputados, devido à importância para a mão.<br /> <br /> Segundo o médico Marcílio Barbosa, a recuperação do paciente está atendendo as expectativas. <em>“O dedo reimplantado vem apresentando uma circulação bastante eficiente, o risco de perda desse polegar é mínimo, o tempo crítico já se passou e agora os cuidados em gerais devem ser com a saúde do paciente, que inclui dieta e hábitos diversos. A sensibilidade do dedo do paciente voltará nos próximos meses”</em>, afirmou o médico.<br /> <br /> Ainda segundo o médico, o empenho da equipe foi importante para o sucesso da cirurgia. <em>“Na microcirurgia para recolocar o membro amputado foram identificadas as estruturas nervosas e vasculares, sendo elas suturadas com auxílio de microscópio, além da utilização de um fio de espessura mais fina que uma fio de cabelo”</em>, frisa o médico.<br /> <br /> <em>“O implante desse polegar vai me permitir condições de comer, escovar dentes e realizar as minhas atividades do dia a dia, principalmente a volta ao trabalho, que é meu forte. Estou me sentindo bem, satisfeito e feliz”</em>, disse o paciente.<br /> <br /> A cirurgia de reimplante de dedo foi à primeira realizada pelo HGP, porém há 3 anos o hospital realizou procedimento desta magnitude só que o membro era uma mão. Ambas foram consideradas positivas e bem sucedidas pela equipe médica. Em geral, cirurgias deste porte são realizadas por profissionais especializados em microcirurgia com técnica específica.<br /> <br /> <u><strong>Orientações em casos de acidentes com amputação de algum membro</strong></u><br /> <br /> <u>Conservação</u><br /> <br /> O especialista, aconselha que o membro amputado deve ser acondicionado em embalagem plástica hermeticamente fechada e seca, sem contato com líquido. Essa embalagem deve se colocada em outro recipiente com gelo e líquido, ou seja, água ou soro fisiológico.<br /> <br /> Então o membro amputado já resfriado poderá ser levado para o local da cirurgia Lembrando que o mesmo não pode estar congelado e nem embebido em líquido, pois é importante que o gelo não esteja em contato direto com o membro para não queimar a pele.<br /> <br /> <u>Reimplante</u><br /> <br /> De acordo o médico, o membro amputado tem que ser encaminhado o mais rápido possível para hospital, capacitado a realizar a recolocação. Quanto menos musculatura a parte amputada tiver, maior é o prazo de reimplante, a exemplo: os dedos, pois são ausentes de musculaturas e possuem apenas tendões, pele, ossos e cartilagens. Essas estruturas são mais resistentes ao tempo sem oxigenação e sangue.<br /> <br /> Já as partes que contêm mais musculatura, elas perecem rápido, pois entram em necrose e morte de tecido mais rápido, a exemplo: mão, antebraço, coxa e outros.<br /> <br /> <u>Tratamento</u><br /> <br /> O pós cirúrgico passa por duas fases:a primeira fase quando o paciente recebe alta, ele é acompanhado no ambulatório para troca de curativos, retirada de pontos e outros. A segunda fase o paciente inicia processo de reabilitação.</span></div>