<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br />
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A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) divulgou um balanço dos atendimento prestados no Hospital Regional de Araguaína (HRA), que é referência na região Norte do Estado. A unidade oferece atendimento de urgência e emergência, e ambulatorial de consultas no Centro de Alta Complexidade (CAC).<br />
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Conforme a Sesau, dó no primeiro semestre deste ano foram realizadas mais de 12 mil consultas subdividas em mais de 25 diferentes especialidades.<br />
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Ainda conforme a Secretaria, neste mesmo período, só na área de urgência e emergência, o Hospital de Araguaína realizou mais de 23.045 atendimentos, contabilizando um total de 2.243 cirurgias, uma média de 12 cirurgias diárias.<br />
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Atualmente, a unidade conta com 250 leitos de internação em pleno funcionamento, sendo que destes, 20 são de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).<br />
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A diretora geral da unidade, Érica Weysfield Mendes Tomelin, destaca que com mais de 1.600 funcionários o hospital também atende a pacientes que vem de outros estados. <em>“O Hospital Regional de Araguaína atende mais de 60 municípios da ragião TOPAMA, composta pelo Tocantins, Pará e Maranhão, com pacientes oncológicos e pacientes regulados”</em>, ressaltou.<br />
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<strong><u>…Mas faltam medicamentos</u></strong><br />
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Conforme a Secretaria, o Estado tem trabalhado para sempre manter o hospital abastecido com medicamentos e insumos. No entanto, o </span><span style="font-size:14px;">Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou, no último dia 09 de julho, duas Ações Civis Públicas que buscam solucionar falhas no fornecimento de medicamentos e no tratamento de pacientes com câncer no Hospital Regional de Araguaína (HRA).<br />
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De acordo com a Promotora Araína Cesárea Ferreira dos Santos D'Alessandro, entre os anos de 2013 e 2014 o acelerador linear, aparelho que realiza sessões de radioterapia no HRA, esteve paralisado por problemas técnicos por mais de 100 dias, impossibilitando o atendimento de pacientes da rede pública de saúde.</span><br />
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<span style="font-size:14px;">Ainda segundo o MPE, a falta de medicamentos cardiológicos vem ocorrendo há bastante tempo. <em>"Até a presente data os problemas não foram sequer mitigados, tanto que os comunicados internos relatam casos de pacientes que necessitam de internação em UTI cardíaca e medicamentos cardiológicos estavam com atendimento prejudicado diante da escassez de tais instrumentos"</em>, comentou Araína D'Alessandro.</span><br />
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<span style="font-size:14px;">Já a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) disse que está elaborando uma lista de medicamentos padronizados na rede, com o nome do princípio ativo básico, conforme a Denominação Comum Brasileira (DCB) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Essa ação vai determinar o uso como instrumento básico para a prescrição médica, o que vai contribuir para evitar o desabastecimento.</span>