Ética?

A ética na visão do PMDB ao expulsar Kátia e acolher Cunha, Geddel e Henrique Alves

Por Redação AF
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25/11/2017 12h02 - Atualizado há 5 anos
O jornalista Ricardo Noblat, do jornal O Globo, fez uma abordagem sobre "o que o PMDB entende por ética", já que expulsou a senadora Kátia Abreu por criticar o governo de Michel Temer, mas mantém filiados e sem nenhum processo ético vários políticos que são presidiários, a exemplo de Eduardo Cunha, Geddel e Henrique Alves. Noblat cita que o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, fidelíssimo aliado do presidente Michel Temer, continua preso em Natal, acusado de corrupção, mas nem por isso saiu do PMDB ou foi expulso. O ex-ministro Geddel Vieira Lima, há mais de 30 anos fiel escudeiro de Temer, continua preso em Brasília, acusado de receber propina. Nem deixou o PMDB nem foi deixado por ele. O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, mola-mestra do impeachment de Dilma que permitiu a ascensão de Temer, segue preso em Curitiba. E filiado ao PMDB, onde ninguém fala mal dele. O partido presidido pelo senador Romero Jucá (RR) reuniu seu Conselho de Ética e expulsou dos seus quadros a senadora Kátia Abreu, do Tocantins. Do que ela foi acusada? De criticar o governo Temer antes mesmo de ele começar. E de continuar a criticá-lo em desacordo com o partido. Kátia foi ministra da Agricultura do governo Dilma. Votou contra o impeachment. Por causa disso, já havia sido suspensa do PMDB por um prazo de 60 dias. Como não aprendeu com o castigo, como teimou em fazer oposição a Temer, acabou defenestrada. Roubar ou ser acusado de roubar não é considerada falha grave dentro do PMDB – não a ponto de justificar uma expulsão. Divergir pura e simplesmente de posições do partido passou a ser. (Blog do Noblat)

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