Araguaína

Acadêmicos de Engenharia Elétrica do ITPAC estão desesperados com possível fechamento do curso

Por Agnaldo Araujo
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10/06/2016 09h00 - Atualizado há 5 anos
Os estudantes do curso de Engenharia Elétrica do Instituto Tocantinense Presidente  Antônio Carlos (ITPAC), em Araguaína (TO), estão desesperados com um possível fechamento do curso. O motivo seria a falta de alunos. Segundo os universitários, o último vestibular do curso não foi realizado devido não ter atingido uma quantidade suficiente de candidatos inscritos. De acordo com um acadêmico, na primeira turma entrou cerca de 50 alunos, mas atualmente, no 3° período, possui cerca de 23. Na turma do 2° período teria entrado 40 e atualmente estaria somente com 29 estudantes. E o caso não é diferente com a turma do 1° período, segundo o acadêmico. De um total de 58 alunos que teriam iniciado o curso, 12 já teriam desistido. Ainda conforme o estudante, os boatos pelos corredores são de que o curso realmente será fechado. Diante da situação, os alunos também se mobilizaram no intuito de procurar uma solução. Uma reunião foi marcada pela coordenação do curso com todos os alunos para a próxima segunda-feira (13/06). O encontro será para explicar o que realmente ocorreu e qual vai ser o procedimento a ser seguido. Outro lado Em nota, o departamento de comunicação do ITPAC informou que não há nada definido sobre o Curso de Engenharia Elétrica. A nota afirma também que a baixa procura foi confirmada em comparação aos demais cursos da instituição. "Mas é uma questão que precisa ser discutida e avaliada", afirmou. A nota ainda ressalta que uma reunião será realizada entre a coordenação do curso, diretoria da instituição e estudantes para tratar do assunto e encontrar a melhor solução.
O curso O curso de engenharia elétrica do ITPAC foi autorizado pela Portaria MEC nº 670 de 11/11/2014 e possui duração de 5 anos (10 períodos), podendo ser ofertadas 50 vagas semestrais. O Engenheiro Eletricista é o profissional que planeja, projeta, executa, dirige, supervisiona e avalia atividades que envolvam, direta ou indiretamente, o emprego de energia elétrica. Além disso, deve ser um profissional com formação humanística, estando apto a uma atuação crítica e reflexiva no enfrentamento dos problemas e demandas da sociedade, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais, culturais e éticos.

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