Márcia Costa//AF Notícias Carlos Alberto Pereira, mais
conhecido como
Carlos Cigano, foi condenado a 76 anos de prisão em regime fechado por assassinar uma família de ciganos em Araguaína, em julho de 2012, no setor Nova Araguaína. O julgamento aconteceu no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil, nesta quarta-feira (13). Conforme o Ministério Público Estadual, Carlos Alberto financiou a chacina disponibilizando armas e dinheiro para o crime. A decisão do júri foi por 4 votos a 3 pela condenação. O advogado defesa
Wendel Oliveira disse que vai recorrer da decisão.
"Não há nenhuma dúvida que esta decisão será anulada, por que a lei determina que decisão contrária à prova dos autos deve ser anulada", disse. À imprensa, o promotor Paulo Alexandre Rodrigues disse que "
as quatro pessoas que foram vitimados foram atingidas em decorrência de engano, pois a vontade era atingir outras pessoas envolvidas numa matança de mais de 24 pessoas em mais de três Estados diferentes, uma briga de família". Carlos Alberto é o segundo acusado de matar a família de ciganos. O outro é
Cícero Romão Pereira, que confessou o crime. Ele é acusado de ser o mandante da chacina e também foi condenado a 76 anos de prisão, em 2015. Um terceiro envolvido, conhecido como Zezinho, segue foragido.
A CHACINA A chacina seria para vingar a morte de
Maria dos Prazeres, de 72 anos, mãe de Cícero Romão e Zezinho. As vítimas estavam numa residência no setor Nova Araguaína jogando baralho quando foram surpreendidas por dois homens que chegaram em uma caminhonete e começaram a atirar. Das quatro pessoas assassinadas, três eram das mesma família. Foram mortas Maria Pereira Batista, 26 anos, que estava grávida de gêmeos, José Rita Feitosa Pereira, de 42 anos, Félix Guido dos Santos, de 46 anos, e Rangel da Silva, de 26 anos.
Com informações do Araguaína Notícias