Dinheiro nas campanhas eleitorais

Candidatos em Araguaína recebem poucas doações e usam recursos próprios; Olyntho arrecadou mais

Por Redação AF
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24/09/2016 10h53 - Atualizado há 5 anos
Proibidos de receber doações de empresas em suas campanhas, os candidatos a prefeito de Araguaína (TO) investiram recursos próprios e ganharam poucas doações de pessoas físicas para tentar a eleição. A crise na economia brasileira também surtiu efeito na baixa arrecadação das campanhas. O AF Notícias acessou a prestação de contas parcial de todos os postulantes à prefeitura da capital econômica do Tocantins, faltando uma semana para as eleições. Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Araguaína, os candidatos podem gastar individualmente até R$ 759.932,32 durante a campanha. Contudo, a arrecadação está bem abaixo do previsto e esperado pelas coligações. Somadas elas totalizam R$ 549.819 mil para os sete candidatos. O deputado estadual e candidato Olyntho Neto (PSDB) foi quem mais arrecadou, R$ 213.200,00 até agora. Porém, 76,31% são recursos do próprio candidato. O seu partido contribuiu com R$ 36 mil. Há apenas dois doadores pessoas físicas, com R$ 10,5 mil. O total de despesas contratadas soma R$ 192 mil, maioria com produção de programas de televisão, rádio ou vídeo. O postulante Ronaldo Dimas (PR), candidato à reeleição, declarou até o momento receita de R$ 122.985,00. Desse total, 32,11% é fruto de doação da Comissão Provisória do Partido da República de Araguaína. O restante é fruto de doações de pessoas físicas. A ex-prefeita e candidata Valderez Castelo Branco (PP) arrecadou R$ 116.314,00 – sendo 98,71% de doação do próprio Partido Progressista. Há um único doador pessoa física, com R$ 1,5 mil. O quarto que mais arrecadou foi o candidato Paulo Roberto (PPS), que recebeu R$ 91.720,00 – sendo 61,06% de recursos próprios e 34,89% da Comissão Provisória do Partido Popular Socialista. Há apenas três doadores pessoas físicas. O candidato professor Mayst recebeu R$ 3,1 mil e Charles Pita (PEN), R$ 2,5 mil. A candidata Dona Ely do Pró-Vida (Rede) não declarou nenhuma quantia arrecadada e contratou apenas R$ 200,00 (duzentos reais) em serviços. Capital Por outro lado, na Capital do Tocantins, o candidato à reeleição Carlos Amastha fez um investimento milionário em sua campanha, com recursos próprios, a segunda maior doação do Brasil, atrás apenas do candidato à Prefeitura de São Paulo, João Doria (PSDB) que investiu R$ 2,4 milhões. Amastha, que é empresário, repassou à sua campanha R$ 2,2 milhões, mais de 10% de seu patrimônio total declarado, de R$ 21,1 milhões. Nota de esclarecimento: O AF Notícias havia divulgado equivocadamente que a candidata Dona Ely já tinha contratado R$ 200 mil em serviços, contudo, a informação correta é R$ 200,00 (duzentos reais). 

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