Descaso e abandono

Casa do Estudante Indígena de Araguaína ameaça desabar; 25 pessoas moram no local

Por Agnaldo Araujo
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24/06/2018 12h45 - Atualizado há 5 anos
Márcia Costa // AF Notícias A Casa do Estudante Indígena de Araguaína está em condições precárias. O imóvel localizado no Bairro JK não recebe reforma há muitos anos e, por isso, a estrutura antiga ameaça desabar, mesmo assim a casa abriga 25 pessoas das etnias Xerente, Guarani, Karajá Xambioá e Krahô Kanela. Os estudantes indígenas são acadêmicos da Universidade Federal do Tocantins e moram com suas famílias na Casa. O prédio tem 20 anos e a estrutura comprometida vem causando medo e insônia aos moradores. Fotos enviadas ao AF Notícias pelos estudantes mostram telhas e janelas quebradas, paredes com mofo e infiltrações, pias sem condições de uso e fiação antiga, aumentando o risco de acidentes e incêndio. "A situação é precária. Quando chove forte o prédio treme todo, querendo desabar. A gente sai de baixo. Outra questão é a falta de segurança, pois os muros caíram. De vez em quando a polícia entra aqui atrás de ladrão, temos crianças e todas ficam assustadas, vivemos com medo", disse o estudante Glalko Kuriru Karajá. Segundo o estudante, a FUNAI é o órgão responsável pela manutenção do local. "Não temos nenhum responsável aqui. Antes era uma casa de apoio à saúde e se tornou de apoio aos estudantes. A FUNAI que deveria ser responsável, mas não faz nada. Foi feita uma pintura aqui, mas quem pintou fomos nós. Queremos providências!". O AF Notícias entrou em contato com a FUNAI por telefone, mas não obteve retorno. O espaço continua aberto para esclarecimentos.

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