Insegurança pública

Comandante Geral da PM descarta possibilidade de trocar comandante do 2º BPM de Araguaína

Por Redação AF
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21/07/2016 14h46 - Atualizado há 5 anos
Mesmo diante de uma grande pressão popular, insatisfação e criminalidade incontrolável, o Comandante-Geral da PM, coronel Glauber de Oliveira Santos, descartou qualquer possibilidade de troca no comando 2º Batalhão de Araguaína (TO). Glauber está na cidade nesta quinta-feira (21) para, segundo ele, ouvir a população sobre os problemas, que são públicos e notórios, da segurança pública. O batalhão da cidade é comandado atualmente pela tenente-coronel Patrícia Murissi Leite, que substituiu o tenente-coronel Silva Neto. O Comadante-Geral afirmou categoricamente que, dentro do plano de comando da Instituição, não tem planejamento de remanejamento de nenhum dos 22 comandantes de quartel do Tocantins. "A princípio não tem essa possibilidade", disse Glauber. A mudança no comando do Batalhão de Araguaína, logo no primeiro mês da atual gestão, repercutiu negativamente na opinião pública araguainense. Desde então, a população já fez manifestações, abaixo-assinado pedindo o retorno do coronel Silva Neto, mas o governador afirmou, em conversa informal com aliados, que nada o faria voltar atrás. Em manifestação realizada na última terça-feira (19/07), depois da morte do gerente das lojas Liliani durante um assalto, a população fez coro pedindo o retorno do comandante. Centenas de pessoas participaram do protesto. Silva Neto marcou sua atuação no 2º BPM por ser um comandante operacional, dificilmente era encontrado em seu gabinete. Na época, a PM realizava operações semanalmente em pontos estratégicos, denominadas de "Operação Presença". A mudança no comando do Batalhão também já foi defendida publicamente pelo deputado federal César Halum (PRB), que é aliado do governador Marcelo Miranda, mas também não surtiu efeito. Crítica ao governo Em ofício enviado pelo prefeito Ronaldo Dimas ao Ministério da Justiça, o gestor municipal criticou a postura do governo em relação à onda de criminalidade em Araguaína. “Nenhuma ação firme é tomada pelo Governo do Estado que permanece inerte, como se nada sério estivesse acontecendo. O máximo que tem tomado de atitude é enviar, raramente e por curtíssimo período, força tática especial. Apesar dos esforços dos escassos policiais militares, somente percebemos do Governo do Estado promessas e mais promessas sem solução efetiva. Não há nenhum serviço de vídeo-monitoramento que possa auxiliar as Polícias Civil e Militar no combate aos marginais”, afirma Ronaldo Dimas, ao solicitar o reforço da Força Nacional de Segurança.

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