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AOCP desmente boato sobre suspensão do concurso da PM por denúncias de fraudes

Por Agnaldo Araujo
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22/03/2018 16h00 - Atualizado há 5 anos
Viralizou nas redes sociais nesta quinta-feira (22) um suposto comunicado informando a suspensão do concurso da Polícia Militar do Tocantins por prazo indeterminado. A 'nota' traz a logomarca da PM de um lado e a da banca organizadora do concurso, a AOCP, do outro. O corpo do texto informa que a suspensão teria ocorrido devido 'às recentes denúncias de fraudes no certame'. O suposto comunicado ainda apresenta o número do edital, como ocorrem nas divulgações oficiais da banca, e também afirma que novas informações a respeito da suspensão do concurso seriam divulgadas no endereço eletrônico da AOCP 'em data oportuna'. O AF Notícias procurou a empresa responsável pelo concurso da PM, mas a banca negou a suspensão e informou que todas as etapas do certame continuam normalmente conforme cronograma divulgado no edital. Em nota oficial, a Polícia Militar do Tocantins também negou a suspensão do concurso. A corporação afirmou que o comunicado foi mal produzido e possui erros de português, está sem assinatura, com brasão da PM com cores erradas e a logomarca da AOCP em preto, quando na verdade é azul. "Logo, tentativas de conturbar o processo", afirmou a nota. Conforme a PM, o gabarito definitivo do concurso poderá sair até esta sexta-feira (23). Habilitação de instrutores O Governo do Estado lançou nessa terça-feira (20) o edital para habilitar os instrutores que irão ministrar as aulas nos cursos de formação dos aprovados no concurso. As inscrições estão abertas e visam a habilitação de professores para 31 disciplinas. Supostas fraudes no concurso O concurso da Polícia Militar do Tocantins objetiva preencher um total de 1.040 vagas, entre soldados e oficiais. As provas foram realizadas no dia 11 de março e alguns imprevistos marcaram essa etapa do certame. Um aparelho celular foi encontrado dentro do banheiro de um dos locais do exame com um suposto gabarito da prova. O AF Notícias teve acesso ao documento oficial que comprova a existência do gabarito, mas o delegado regional de Polícia Civil, Bruno Boaventura, acredita que o caso seja uma cola feita por algum candidato. Em Arraias, no sul do Tocantins, uma turma se recusou a realizar a prova em virtude de um dos envelopes estar rasgado. Segundo candidatos, os dois lacres estavam rompidos. Na ocorrência, a PM diz que o envelope foi fechado e devolvido à banca organizadora. Uma petição pública também pede a anulação do concurso, caso as supostas fraudes sejam confirmadas. Veja o comunicado 
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