Araguaína

Conselho de Medicina Veterinária notifica curso irregular em Araguaína após denúncia anônima

Por Agnaldo Araujo
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07/06/2017 11h43 - Atualizado há 5 anos
Depois de denúncia anônima, uma equipe do Conselho Regional de Medicina Veterinária e Zootecnia do Tocantins identificou que um curso de auxiliar de médico veterinário estava sendo ministrado de forma ilegal em Araguaína. Após a constatação de várias irregularidades, o fiscal do conselho lavrou auto de infração e notificou a empresa que oferta o curso. Também foi solicitado registro no CRMV, de um responsável técnico, que precisa ser médico veterinário com ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, homologada no conselho, e a apresentação de ementa com conteúdo programático de atividade de ensino para aprovação. De acordo com a presidente do CRMV, Railda Marques, além do local ser totalmente impróprio para as aulas práticas, o curso era ministrado por uma técnica enfermeira veterinária (curso técnico ministrado em São Paulo) e uma zootecnista, com inscrição suspensa no conselho. “No local encontramos medicamentos e anestésico geral, que só podem ser usados por médico veterinário. Totalmente irregular”, explicou. Agora a empresa tem um prazo de 30 dias para atender as solicitações do conselho, regularizar a situação do curso de auxiliar de médico veterinário e atender os critérios específicos exigidos. “É importante ressaltar que o auxiliar veterinário tem como objetivo, como o nome já diz, apenas ajudar o veterinário e nunca realizar atividades restritas ao profissional, que tem formação superior e completo preparo para tratar dos animais”, comentou Railda. O Conselho de Medicina Veterinária informou que todos os cursos relacionados às profissões de médico veterinário e zootecnista, ministrados no Tocantins, estão sendo fiscalizados e se constatadas irregularidades serão tomadas todas as providências, podendo o caso até ser denunciado ao Ministério Público Estadual. Sobre a suspensão das carteiras profissionais, a vice-presidente do CRMV, Márcia Helena da Fonseca, afirmou que tem sido comum a solicitação, mas que o conselho está fiscalizando as atuações irregulares. “Além de demonstrar uma falta de ética e um descaso com a classe, esse profissional responderá por um processo ético, cumprindo o que determina a legislação”, disse. (Ascom)

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