Investigação do MPE

Deputados têm 80 casos suspeitos de servidores fantasmas e gastos somam R$ 70,8 milhões

Por Redação AF
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28/08/2017 08h59 - Atualizado há 5 anos
Cerca de 80 casos suspeitos de funcionários fantasmas lotados nos gabinetes dos deputados estaduais do Tocantins estão sendo investigados pelo Ministério Público Estadual (MPE). Para o promotor de Justiça que investiga as denúncias, Miguel Batista de Siqueira Filho, “é comum colocar alguém que não vai trabalhar como forma de pagamento de campanha ou de apoio político”. Contudo, ele critica essa prática que onera os cofres públicos. “Não dá mais para termos qualquer setor público que não comprove sua necessidade e utilidade. O cidadão está pagando esse serviço”, disse o promotor. Somente esse ano, a Assembleia Legislativa do Tocantins já gastou R$ 70.861.747,95 com pessoal. No mesmo período do ano passado foram gastos R$ 66.510.679,37 – uma diferença de R$ 4 milhões. Atualmente, a Assembleia tem 2.063 funcionários e são poucos os que ficam nos gabinetes, isso porque um decreto aprovado pelos próprios deputados permite que os assessores fiquem nas cidades do interior. Cada parlamentar tem direito de nomear até 65 assessores.  Multiplicando esse número por 24 deputados chegaria ao impressionante número de 1.560 assessores. Contudo, 16 parlamentares têm mais assessores do que o permitido. É o caso, por exemplo, do presidente da Assembleia, Mauro Carlesse (PHS), que possui 106 funcionários à sua disposição, sendo 75 para ajudá-lo como deputado e mais 31 para assessorá-lo como presidente. Outro que está nesta lista é o deputado Wanderlei Barbosa (SD) que tem 77 pessoas nomeadas. Amélio Cayres (SD) também possui 75 assessores. VEJA MAIS... http://afnoticias.com.br/farra-com-dinheiro-publico-presidente-da-assembleia-tem-106-assessores-a-sua-disposicao/

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