Durante a campanha de 2014

Empresário preso com R$ 500 mil em avião diz ter recebido ameaça a mando dos Mirandas

Por Redação AF
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01/08/2017 16h06 - Atualizado há 5 anos
Um empresário de Porto Nacional registrou Boletim de Ocorrência contra o governador Marcelo Miranda (PMDB), o pai dele, Brito Miranda, e o irmão, José Eidmar de Brito Miranda, pelo crime de ameaça. Douglas Marcelo Alencar Schimitt, de 41 anos, fez o registro na tarde do último sábado (29) na 1ª Delegacia de Porto Nacional (TO). O empresário relata que um sargento da Polícia Militar, lotado no Palácio Araguaia, se encontrava na entrada de sua fazenda, a Agropecuária Napolis, em Porto Nacional, e teria sido alertado há uma semana que Marcelo, Brito e Edimar, "iam mandar fazer um rasto de onça" nele. Na linguagem policial, o termo significa dar um susto ou mesmo ameaçar. O empresário diz no Boletim que o caseiro percebeu a presença de uma pessoa na entrada da fazenda, em um veículo Fiat Punto, de cor branca, identificando-se como corretor. Ao ser avisado do fato, o empresário deslocou-se para o local juntamente com a guarnição da Polícia Militar. Ao chegar nas imediações da fazenda, o empresário e a PM se depararam com o homem na entrada da fazenda. Mas, diferentemente da informação repassada ao caseiro, se apresentou como um sargento. Este, segundo a ocorrência, é lotado no Palácio Araguaia, sede do Governo do Estado em Palmas. Diante disso, o empresário Douglas, conforme o Boletim, entendeu que o PM seria um emissário da família do Governador Marcelo para fazer o "rastro de onça". Pois, no alerta, há uma semana, haviam "deixado claro que pretendiam passar um susto nele [empresário]", menciona o boletim. Entretanto, não cita as possíveis motivações. Douglas é uma das quatro pessoas presas na operação da Polícia Civil de Goiás, em setembro de 2014, na cidade de Piracanjuba, de posse de R$ 504 mil em espécie e santinhos de Marcelo Miranda (PMDB), candidato ao Governo do Tocantins na época. Ele disputava com Sandoval Cardoso (SD), do grupo de Siqueira Campos. Sem resposta A reportagem procurou a assessoria de imprensa do Governador, mas eles preferiram não comentar sobre o caso. Também procuramos a Secretaria de Segurança Pública (SSP-TO) sobre quais os passos a serem feitos após o registro da ocorrência, mas também não obtivemos resposta. (Araguaína Notícias)

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