O ex-governador
José Wilson Siqueira Campos (DEM) negou qualquer envolvimento criminoso com o empreiteiro
Rossine Ayres Guimarães, que desencadeou a 6ª fase da Operação Ápia, nesta quarta-feira (13), pela Polícia Federal. Conforme dados do TSE, o empreiteiro doou R$ 3,5 milhões aos dois candidatos ao governo do Estado nas eleições de 2010.
Siqueira recebeu R$ 3 milhões e
Gaguim, R$ 507 mil.
Siqueira não negou ter recebido a quantia, mas garantiu que todas as doações de empresas para sua campanha eleitoral atenderam à regra eleitoral vigente na época e foram doadas ao Comitê Financeiro Único, "quando era permitido doações de recursos por empresas às campanhas eleitorais". Ainda conforme o ex-governador, todas as contas relativas a essa campanha já foram aprovadas pela Justiça Eleitoral sem qualquer questionamento. Sobre o contrato do governo com a Construtora Rio Tocantins, empresa de
Rossine, o ex-governador disse que foi 'herança' das gestões anteriores [Marcelo Miranda e Carlos Gaguim] de obras em andamento e financiadas pelo BNDES/Banco do Brasil. Segundo a nota,
Siqueira mandou estornar os pagamentos realizados um dia antes de sua posse, 31/12/2010, e determinou a inspeção de todos os contratos vigentes. Além disso, o ex-governador também afirma ter solicitado informações sobre sua regularidade junto ao Banco do Brasil. A nota diz ainda que as obras só foram concluídas após o recebimento de "nada consta" do Banco. Siqueira ressaltou que já prestou esclarecimentos à Polícia Federal em outubro de 2016 e não é acusado na Operação Ápia.
VEJA MAIS... http://afnoticias.com.br/empreiteiro-rossine-doou-r-35-milhoes-a-gaguim-e-siqueira-nas-eleicoes-de-2010/ http://afnoticias.com.br/marcelo-gaguim-e-siqueira-repassaram-r-2344-milhoes-a-empreiteira-de-rossine/