Pediu cautela

Federação pede que militares não sejam condenados sem 'ampla defesa e contraditório'

Por Redação AF
Comentários (0)

29/10/2017 10h47 - Atualizado há 5 anos
A Federação das Praças e Servidores Militares do Estado do Tocantins (FASPRA) divulgou nota à imprensa, na noite deste sábado (28), pedindo que não condenem os militares envolvidos na ação contra o delegado de Polícia Civil "sem o prévio exercício da ampla defesa e contraditório". Marivan da Silva Souza, de 39 anos, foi alvejado por três tiros de fuzis ao ser confundido com assaltante, enquanto trafegava numa avenida de Guaraí, região central do Estado. Os autores dos disparos são quatro policiais militares que participavam da investigação do roubo a um carro-forte, ocorrido na sexta-feira (27). A Federação disse que repudia as "manifestações e notas lançadas nas redes sociais com o fito de denegrir e desmoralizar a atuação dos Policiais Militares envolvidos na ocorrência, isto sem qualquer escoro legal". A nota da Federação destaca que as forças policiais estavam massivamente empregadas na região de Guaraí com o único objetivo de preservar a segurança da sociedade tocantinense e de suas instituições, em virtude do roubo a carro-forte. A FASPRA também dedicou votos de melhoras ao delegado Marivan, e disse que, após a devida identificação, ele foi atendido pelo serviço de saúde e depois foi transferido para Palmas, estando estável, consciente e fora de risco de morte. A nota afirma que as diligências para apuração do ocorrido já estão sendo procedidas e acompanhadas pelo Comandante Geral da PM, Coronel Glauber de Oliveira Santos, e pelo secretário de Segurança Pública, Cesar Simoni, “não cabendo a terceiros concluir e condenar os envolvidos sem o prévio exercício da ampla defesa e contraditório”. “Mesmo porque, as apurações iniciais e falas podem apontar para erros de ambas as partes, mas só o devido processo poderá demonstrar tais situações, e nesse aspecto a FASPRA-TO se posiciona ao lado de nossos companheiros no sentido de apoiar e garantir por meio de nosso Jurídico o resguardo pelo devido processo legal, bem como o respeito as prerrogativas inerentes aos militares que outrora foram deixadas de lado”, finaliza a nota. Ao todo, onze associações militares assinaram a nota conjuntamente com a Federação. Os quatro militares envolvidos na ação estão presos preventivamente por decisão da Justiça. Os PMs foram identificados como Frederico Ribeiro dos Santos, João Luiz Andrade da Silva, Tiago Marinho Duarte Peres e Cleiber Levy Gonçalves Brasilino. O delegado Marivan é do Espírito Santo e atua desde junho na Polícia Civil do Tocantins como titular da delegacia de Colmeia.

Comentários (0)

Este material não pode ser publicado, transmitido por broadcast, reescrito ou redistribuído sem autorização.

(63) 3415-2769
Copyright © 2011 - 2024 AF. Todos os direitos reservados.