Nielcem Fernandes//AF Notícias O filho da professora
Delma França Carvalho Paulino, de 42 anos, confessou o assassinato da própria mãe. O adolescente se apresentou à justiça no final da tarde dessa segunda-feira (21) e foi ouvido pelo delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP),
Guido Camilo, em Palmas. Durante o depoimento, o adolescente de 17 anos descreveu os detalhes do crime e também confirmou que o ato foi premeditado. Segundo o delegado, o adolescente afirmou que também 'ouvia vozes' e cometeu o crime para livrar a mãe do que ele descreveu como 'sofrimento'. Ao
AF Notícias, o delegado informou que não houve contradição entre o depoimento do jovem e o de sua namorada. "
Primeiro ele deu uma gravata na mãe, cortou o pescoço e depois desferiu outros golpes na região do abdômen e por último no coração. Ele confessou que havia premeditado o crime e a fuga. O jovem alegou que o principal motivo do crime foram 'as vozes' que o casal ouvia. Ele disse que as vozes pediam para acabar com o sofrimento da mãe. Ele confirmou tudo", explicou. Segundo as informações do delegado, o jovem confessou ser um '
estudioso' do ocultismo (magia negra), mas não declarou ser vinculado a nenhuma seita. O jovem explicou que o sal jogado no corpo da vítima era para purificar o espírito. "
Ele não confessou ser um praticante, mas é 'estudioso' desses atos de ocultismos que chamamos de magia negra, mas não participa de nenhuma seita. Quanto a questão do sal, o jovem afirmou que seria para purificar o espírito", disse o delegado. Apesar de a nora da vítima ter alegado em depoimento sofrer de distúrbios mentais, o delegado responsável pelas investigações acredita que o casal será penalizado. "
A menina falou que faz acompanhamento psiquiátrico e psicológico. A inimputabilidade só será comprovada após exames específicos. A princípio, os dois aparentaram ser pessoas normais", disse. Os jovens já estão internados no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) em Palmas, onde aguardam a conclusão do inquérito e a denúncia que deverá ser feita pelo Ministério Público Estadual.
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