O lavrador
Pedro de Oliveira foi condenado a 14 anos de prisão, em regime inicial fechado, por ter matado
Silvino Manoel dos Santos, dentro do Hospital Geral de Xambioá. O crime ocorreu no dia 1º de janeiro de 2017. Segundo consta no processo, Silvino tinha matado o cunhado de Pedro,
Cláudio Adão Costa dos Santos, em Araguanã, com vários golpes de faca durante uma briga. E ao tomar conhecimento do caso, Pedro foi até o hospital onde Silvino recebida atendimento médico e desferiu 10 golpes de faca contra ele. A vítima morreu na hora. Pedro foi preso quando estava na TO-164 e seguia em direção a cidade de Araguanã. A polícia encontrou com ele a faca usada no crime, que ainda estava ensanguentada, e a orelha da vítima que foi decepada durante o assassinato. Ao julgar o caso, o conselho de sentença considerou que o crime foi praticado "por motivo torpe e cruel, sem dar direito de defesa à vítima'. O juiz
Vandré Marques e Silva, que presidiu o Tribunal do Júri, entendeu que a pena não poderia ser reduzida apesar de não haver antecedentes criminais e de Pedro ter confessado o crime. “
Embora presente a confissão, esta não é capaz de reduzir a pena aquém do mínimo legal; presente a qualificadora de meio cruel, esta deve ser considerada, razão pela qual agravo a pena em 2 anos", pontuou. Pedro já estava preso desde o dia do crime e, portanto, deverá ainda cumprir pena de 12 anos, 9 meses e 3 dias de reclusão, a contar da data da sentença.
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