A justiça do Tocantins condenou
Douglas Barros Borba a sete anos e seis meses de reclusão nesta quarta-feira (01/08). Ele e mais dois comparsas tentaram aplicar o golpe do bilhete premiado em uma mulher de aproximadamente 60 anos em Araguaína, em junho de 2017. A condenação dele foi pelo crime de extorsão mediante sequestro. Os três criminosos tentaram convencer a vítima de que possuíam um bilhete de loteria premiado e que precisariam da ajuda dela para realizar o saque do valor em uma agência bancária. A abordagem ocorreu na Rua Santa Cruz, próximo à Praça Dom Orione. A mulher se negou a acompanhar os bandidos e, em seguida, eles ameaçaram fazer algum mal contra a irmã e o filho da vítima, portador de necessidades especiais. A vítima foi obrigada a entrar no veículo dos criminosos e forçada a sacar a quantia de R$ 6,2 mil em uma agência bancária próxima ao local onde estavam. Depois, ela foi levada até mais duas agências do mesmo banco para realizar mais dois saques, um no valor de R$ 10 mil e o outro de R$ 5 mil. No total, o grupo extorquiu R$ 21,2 mil da mulher. Um dos suspeitos de envolvimento no crime,
Francimar Pereira da Silva, de 39 anos, mais conhecido como 'Jack', foi preso pela Polícia Civil em 8 de agosto. Dias depois, os outros dois comparsas já haviam sido identificados. O terceiro criminoso é
Juacy Pereira Carvalho Filho. Consta no processo judicial que "
a vítima descreveu Douglas Barros como o agente que comandou toda a operação". Foi dele o discurso praticado em tom ameaçador contra o filho e a irmã da mulher, e ele também foi o responsável por dirigir o veículo utilizado na prática criminosa. Na sentença, o juiz
Francisco Vieira Filho condenou Douglas a sete anos e seis meses de reclusão, além do pagamento de 41 dias-multa (1/30 do salário mínimo vigente), por extorsão mediante sequestro.
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