Operação Ápia

Justiça prorroga prisão de Sandoval, Marquinhos da MVL, Rossini e outros oito

Por Redação AF
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18/10/2016 08h01 - Atualizado há 5 anos
Oito investigados pela Operação Ápia da Polícia Federal no Tocantins vão continuar presos temporariamente por mais cinco dias. A decisão de prorrogar a prisão dos suspeitos foi proferida pela Justiça Federal na noite desta segunda-feira (17), quando terminaria o prazo da reclusão. Eles estão presos desde o último dia 13 de outubro. Segundo informações da Polícia Federal, todos são suspeitos de integrar uma organização que praticava fraudes em licitações de terraplanagem e pavimentação asfáltica no Tocantins. O grupo funcionava em três núcleos compostos por políticos, servidores públicos e empresários. A suspeita é de que o grupo tenha desviado cerca de R$ 200 milhões. Segundo o procurador da república José Ricardo Teixeira, os editais de licitação eram recheados de cláusulas restritivas à concorrência que favoreciam empresários do grupo. Ao final se constatou que havia ajuste de preços para dividir o lote entre seis empresas envolvidas que formavam um cartel para o fim de fraudar as licitações e desviar dinheiro público federal. Entre os que estiveram a prisão temporária prorrogada estão o ex-governador Sandoval Cardoso, o ex-presidente da Agetrans Alvicto Ozores Nogueira, Kaká Nogueira; os empresários da construção civil Wilmar Oliveira de Bastos (EHL), Francisco Antélius Servulo Vaz (Epeng), Marcus Vinícius Lima Ribeiro, Marquinhos da Volcar (MLV Construções de Araguaína) e Humberto Siqueira Nogueira (CSN Engenharia). Presos na CPPP 1. Sandoval Lobo Cardoso, ex-governador 2. Alvicto Ozores Nogueira, Kaká Nogueira, ex-presidente da Agetrans 3. Círio Caetano da Silva, membro da comissão de licitação 4. Francisco Antélius Servulo Vaz, diretor da Empresa Projetos de Engenharia (Epeng) 5. Marcus Vinícius Lima Ribeiro, Marquinhos da Volcar, empresário da construção (MLV) 6. Humberto Siqueira Nogueira, empresário da construção (CSN Engenharia) 7. Wilmar Oliveira de Bastos, empresário da construção (EHL) 8. Bruno Marques Rocha, ex-coordenador de Obras da Agetrans Preso no Comando-Geral da PM 1. Geraldo Magela Batista de Araújo, preso no Comando-Geral da PM por ser militar reformado; também teve a prisão prorrogada Prisão domiciliar 1. Rossine Aires Guimarães, empresário da construção de Araguaína (CRT Construtora), que está em prisão domiciliar, por causa de problemas de saúde, usa tornozeleira eletrônica; também teve a prisão domiciliar prorrogada Foragido 1. Donizeth de Oliveira Veloso, fiscal de contratos da Agetrans Liberados pela Justiça Federal 1.Renilda Martins Rezende, membro da comissão de licitação 2.Ramilson Ferreira de Oliveira, membro da comissão de licitação 3.Pedro Olímpio Pereira Furtado Neto, fiscal de contratos da Agetrans 4. Luciano Nogueira Bertazzi Sobrinho, fiscal de contratos da Agetrans 5. Valdemiro Teixeira Aguiar, fiscal de contratos da Agetrans 6. Estemir de Souza Pereira, ex-diretor da Agetrans 7. Murilo Coury Cardoso, ex-subsecretário estadual da Infraestrutura e ex-vice-presidente da Agetrans 8. Jairo Arantes, engenheiro 9. Luciene da Silva Oliveira, funcionária da CRT Construção 10. Renato Hollunder, empresário da construção civil (Construtora Centro Minas, CCM)

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