Nielcem Fernandes // AF Notícias O vereador de Palmas, Léo Barbosa (SD) registrou sua candidatura a deputado estadual nessa quarta-feira (15). Recentemente, ele assumiu a presidência da Câmara Municipal em razão da prisão de José Lago Folha Filho (SD), na segunda fase da Operação Jogo Limpo, e imediatamente instaurou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do PreviPalmas. O objetivo é investigar os investimentos temerários que teriam gerado prejuízos de R$ 50 milhões à previdência dos servidores durante a gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB), candidato a governador do Tocantins. Folha, braço direito do ex-prefeito, estava travando a CPI desde abril do ano passado. Embora instaurada no contexto da eleições, Léo Barbosa garantiu que a CPI não é uma "manobra eleitoreira". "Eu instaurei a CPI e os líderes de bloco já enviaram, de pronto, os nomes dos membros que vão compor a Comissão.  A CPI não é uma medida eleitoreira porque essa é uma pauta que estava travada na Câmara há mais de um ano. Na verdade, o que nós tivemos foi uma oportunidade, tendo em vista que a Mesa Diretora, na responsabilidade do presidente Folha, havia dificultado a instauração da mesma. Nada mais justo do que dar essa resposta aos palmenses. Estamos falando do direcionamento de R$ 50 milhões do dinheiro da aposentadoria dos servidores. É uma responsabilidade muito grande, fiscalizar o dinheiro fruto do trabalho e do suor do trabalhador municipal", argumentou. O vereador também afirmou que a CPI é a oportunidade de "passar a limpo" todas as controvérsias, além de ser o mecanismo correto para investigar os fatos. "Acredito que a CPI é válida e estamos levando muito a sério.  Temos a condição de passar a limpo tudo isso e a CPI é o mecanismo correto para apurar", concluiu. Leia mais: http://afnoticias.com.br/mpf-investiga-possivel-rombo-de-r-50-milhoes-da-gestao-amastha-no-previpalmas/