Boa ação

Menina doa cabelo a crianças que lutam contra câncer para homenagear tia falecida

Por Agnaldo Araujo
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10/11/2017 17h08 - Atualizado há 5 anos
Márcia Costa//AF Notícias Apesar da pouca idade, a pequena Brenda Alencar Dias Bueno, de 6 anos, deu um exemplo de solidariedade ao tomar uma atitude de gente grande: ela doou seus cabelos para crianças que estão em tratamento contra câncer no Hospital de Barretos (SP). A menina que realizou a boa ação é de Araguaína, filha de uma vendedora e mora no Setor Noroeste. Brenda conviveu com sua tia Fátima, a considerava como avó e tinha grande carinho por ela. A mulher enfrentou uma batalha contra o câncer de fígado e, por causa da quimioterapia, seus cabelos caíram. Comovida com a luta de Fátima, Brenda tomou a decisão de deixar seu próprio cabelo crescer para doar à tia. Enquanto o cabelo de Brenda crescia, ela usava um lenço assim como fazia sua tia. No entanto, Fátima faleceu em 2015. A mãe de Brenda, Lithza Alencar, contou que a menina sempre gostou de cabelos compridos. “Minha filha sempre gostou de cabelos longos, mas o contato com a tia fez com que ela olhasse o mundo de outra forma. A intenção sempre foi doar para a tia. Depois que ela morreu, Brenda tomou a própria decisão em ajudar quem também está passando pela mesma situação da 'avó' dela”, disse. Lithza Alencar também contou que sua filha é uma criança madura e muito desenvolvida se comparada com outras crianças da mesma idade. A mãe de Brenda acredita que a educação dada por ela faz com que sua filha olhe o mundo com mais amor. “Desde sempre orientei minha filha a compartilhar. Todos os anos no aniversário ela ganha muita coisa, então, ela doa brinquedos e roupas usadas. Ela mesma junta tudo e fica feliz por isso”, disse. Sobre o novo corte, a pequena Brenda adorou e já disse que nunca mais amarrará o cabelo. A vendedora Lithza ressaltou a importância do incentivo para que as crianças façam o bem. “O mundo é tão ruim, cheio de tanta maldade. Por isso, precisamos incentivar nossos filhos a fazer o bem ao próximo. Quanto mais, melhor. Incentivar as crianças a solidariedade. Ensinar as coisas simples da vida e estar no ambiente mais simples possível”, finalizou.

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