Tocantins

MPE pede que policiais suspeitos de matar jovem sejam afastados das ruas

Por Agnaldo Araujo
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10/01/2018 12h00 - Atualizado há 5 anos
O Ministério Público Estadual (MPE) pediu, nesta terça-feira (09), a suspensão do exercício das funções de patrulhamento ostensivo dos quatro policiais militares envolvidos no homicídio de Wilque Romano da Silva, de 19 anos. O crime aconteceu no dia 03 de janeiro, na cidade de Formoso do Araguaia, região sul do Tocantins. O MPE entende que os policiais Hick Bueno de Assis, Rafael Menes Dutra, Leandro Marques de Castro e Aldaires Monteiro da Silva devem ser afastados das funções de patrulhamento ostensivo, vinculação administrativa a grupo ou lotação em força especial da PM enquanto durar a investigação criminal, que tem o prazo de 180 dias para ser concluída. Os policiais devem ser remanejados para exercício de atividades de caráter administrativo. “No caso em questão, é adequada e necessária a aplicação de medida cautelar diversa da prisão, levando-se em consideração a natureza dos possíveis crimes, as circunstâncias dos fatos, forma de execução, disparo de arma de fogo pelas costas da vítima, condições pessoais dos investigados”, expuseram os promotores de justiça no pedido. Aliado a isso, em complemento às diligências policiais, o MPE já requereu a apreensão das armas de fogo portadas e acauteladas pelos policiais militares que estavam na ação e a realização de exame pericial de confronto balístico entre as armas apreendidas e o fragmento retirado do corpo da vítima. Acompanham o caso o promotor de justiça de Formoso do Araguaia, Rui Gomes Pereira da Silva Neto, e o membro do Grupo Especial de Controle Externo da Atividade Policial (GECEP), Promotor de Justiça Francisco Brandes Júnior. ENTENDA O CASO No dia 03 de janeiro, os referidos policiais integrantes da Força Tática abordaram Wilque Romano da Silva por volta das 18h30, na cidade de Formoso do Araguaia. O jovem estava conduzindo uma motocicleta. Conforme alegam os policiais, o jovem estava empinando a moto em via pública e portava arma de fogo. Após suposta perseguição da força policial, Wilque foi atingido por disparo de arma de fogo que resultou em sua morte, conforme boletim policial e laudo do exame de corpo de delito.
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