Wilquer foi morto por policiais militares no dia 3 de janeiro, em Formoso do Araguaia, sul do Tocantins. A família diz que o jovem não estava armado e foi baleado pelas costas. A Polícia Militar diz que o rapaz reagiu a uma abordagem.
Uma arma e um celular foram apreendidos na cena do crime, mas a família garante que o revólver não estava com Wilquer antes dos tiros.
Segundo a PM, a vítima estava no Setor Aliança em uma motocicleta e fugiu quando foi abordado. Ainda segundo a PM, Silva apontou uma arma em direção à viatura e fez um disparo, momento em que os policiais revidaram e o atingiram.
Equipes de socorro do município foram chamadas, mas o jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A Polícia Civil informou que ele não tinha passagem pela polícia.
A mãe de Wilquer Romano afirma que o jovem não estava armado. "Dizendo o povo que ele estava trocando tiro, mas era mentira. Não tem arma. Como vai trocar tiro se não tem nada para fazer isso? Ele levantou a blusa, desceu o short e falou: 'ô seu menino, não me mata não, eu vivo do meu serviço'. Aí foram e atiraram nele. A polícia mandou ele virar as costas e no que ele virou, a polícia atirou nele", diz a mãe Valdirene Romana da Silva.