Filadélfia

Mulher é condenada a 16 anos por matar lavrador a facadas em fazenda de Filadélfia

Por Agnaldo Araujo
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21/11/2017 16h10 - Atualizado há 5 anos
Paula Felizardo Ribeiro, de 32 anos, foi condenada a 16 anos e seis meses de prisão, em regime fechado, por matar o lavrador Davi Damião de Souza, de 69 anos, numa fazenda do Assentamento Tabuleiro, na zona rural do Município de Filadélfia. A sentença foi proferida nesta segunda-feira (20) pelo Tribunal do Júri da Comarca da cidade. De acordo com a denúncia, no dia 06 de junho de 2016 Paula se irritou com comentários que o lavrador teceu sobre sua filha adolescente. O idoso havia sido contratado pelo marido dela para consertar cercas da chácara em que vivia, no Assentamento Tabuleiro. Ela, o esposo e Davi Damião ingeriam bebidas alcoólicas na sede da chácara e houve uma discussão com o idoso. Num determinado momento, a mulher entrou na residência, apanhou uma faca e matou o lavrador com três golpes. Paula era fugitiva do sistema prisional, sendo que cumpria pena por ter matado uma mulher a tiros, em 2009, em Araguaína. Após o novo crime, ela foi recapturada e recolhida à Cadeia Pública de Pedro Afonso, de onde passou a responder à ação penal pela morte de Davi Damião. O julgamento foi presidido pelo juiz Fabiano Ribeiro. O jurados concluíram que Paula foi a autora do crime de homicídio duplamente qualificado contra Davi Damião, praticado por motivo fútil, mediante forma inesperada e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Ao ler a sentença condenatória, o juiz conservou decretada a prisão da ré, por entender que permaneceram os motivos para mantê-la presa: a garantia da ordem pública e assegurar a aplicação da lei penal, em razão de a acusada responder a outra ação penal, também por homicídio qualificado. “O que indica que em liberdade provavelmente voltará a delinquir, bem como que tomará rumo ignorado em sendo colocada em liberdade na presente sentença, como o fez anteriormente”, anotou. JÚRI O caso é um dos 25 processos de competência do Tribunal de Júri pautados para julgamento nas comarcas do Poder Judiciário do Tocantins em novembro, no Mês Nacional do Júri. O movimento é um esforço concentrado de julgamento instituído pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por meio da Portaria nº 69/2016. Ao todo, os juízes das 42 comarcas do Tocantins, em consonância à política do CNJ, designaram 29 sessões do Tribunal de Júri para o mês de novembro.

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