Tocantins

"Não perdoaremos deputados e senadores que votarem a favor da reforma da previdência", avisa Sisepe

Por Agnaldo Araujo
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08/04/2017 08h20 - Atualizado há 5 anos
Márcia Costa//AF Notícias O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins (Sisepe) tem feito várias ações para que a PEC 287, que trata da reforma da previdência, não seja aprovada. O sindicato também não concorda com emendas. "Queremos a rejeição da proposta inteira", adiantou. Uma das principais mudanças é a ampliação da idade mínima para aposentadoria, que passará para 65 anos, homens e mulheres. Além disso, para o trabalhador se aposentar com proventos integrais terá de contribuir com no mínimo 49 anos. Segundo o diretor regional do Sisepe em Araguaína, Ronaldo Sérgio, o governo de Michel Temer está “tentando de todas as formas arrancar os direitos do povo brasileiro, que foram conquistados à duras penas". Ronaldo Sérgio questionou o fato de o presidente Michel Temer ter aposentado aos 55 anos de idade. “Como é que um cidadão que se aposentou com 55 anos vem com uma proposta imoral, que só tem o objetivo de prejudicar os menos favorecidos?", indagou. E acrescentou: "Todos nós sabemos que os maiores devedores da previdência são as grandes empresas e nada é feito quanto a isso”, disse. O diretor regional do Sisepe ainda relembrou que o sindicato fará forte oposição contra os deputados do Tocantins que votarem a favor da proposta. “Nós não perdoaremos os deputados e senadores do Tocantins que votarem contra o povo. O Sisepe, juntamente com a Nova Central, está fazendo várias ações para que a PEC 287 seja reprovada. Nós não queremos emendas, nós queremos a reprovação da PEC por inteira”, ressaltou. Ronaldo Sérgio também disse que muitos perderam até mesmo suas vidas para que o cidadão pudesse ter os direitos assegurados na atual previdência. Terceirização O diretor também criticou os deputados federais que votaram a favor da terceirização das atividades fins das empresas privadas e dos serviços públicos. Foram eles: César Halum (PRB), Carlos Henrique Gaguim (PTN), Lázaro Botelho (PP), Vicentino Júnior (PR) e Irajá Abreu (PSD). Segundo Ronaldo Sérgio, os cinco deputados que foram favoráveis ao projeto votaram contra o povo brasileiro. Para ele, a terceirização tem como principal objetivo "tirar direitos dos trabalhadores e dar liberdade para que os patrões façam o que quiserem".

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