Após o escândalo de nepotismo na cidade de Nova Olinda (TO), outro fato chamou muita atenção da população. Segundo denúncia de moradores, a nora do prefeito
José Pedro Sobrinho (PTB), nomeada como secretária adjunta de Assistência Social, ganha o triplo que outra servidora nomeada para a mesma função na Secretaria de Saúde. Recentemente, a cidade foi destaque na imprensa regional e nacional em razão do prefeito ter nomeado a esposa, filha, cunhada e nora para cargos do 1º escalão, além de parentes do vice-prefeito e secretário de Administração. Mesmo após a denúncia, ninguém foi exonerado. No último dia 30 de março, o Ministério Público Estadual (MPE) ajuizou Ação Civil de Improbidade Administrativa pedindo o afastamento do cargo de todos os agentes políticos. O processo aguarda decisão do juiz Sérgio Aparecido Paio, da 1ª Vara da Fazenda de Araguaína – TO. Agora, segundo a denúncia, o prefeito elevou o salário da sua nora Anella Fernandes de Miranda, que é secretária Adjunta de Assistência Social, de R$ 2 mil para R$ 6 mil mensais. Já a servidora A.G.C, também nomeada como secretária adjunta, porém, sem parentesco com o gestor, continua recebendo o salário de R$ 2 mil. O fato é comprovado pelos contracheques do mês de março de 2017.
Caso pode chegar ao STF Diante da gravidade dos fatos, integrantes do movimento
"Reage Nova Olinda" já cogitam levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF) com o ajuizamento de
Reclamação Constitucional, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro após o prefeito nomear o filho para o cargo de Secretário da Casa Civil. No STF, as Reclamações nº 26.303 e 26.482 tratam exatamente sobre nepotismo na administração pública.