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Opinião: Eu, os ratos e os jantares luxuosos de Brasília pagos com dinheiro do povo

Por Redação AF
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15/06/2017 11h11 - Atualizado há 5 anos
Alberto Rocha // Opinião Ontem me deu uma vontade de comer uma pizza. Juntei minhas moedas, fui lá, comprei, paguei e comi, mas com o meu dinheiro, como todo mundo faz. Causa-me revolta e indignação quando vejo políticos denunciados por corrupção promoverem luxuosos jantares em Brasília à custa do povo. O estômago deles não é prioridade para a Nação. E o que acontece lá? Não sei. O que sei é que, nesses jantares luxuosos de Brasília, não é só o bife que está em risco, mas, principalmente, a sociedade, que é vendida a granel e a preço de banana por esses falastrões da política, que envergonham e frustram o País inteiro. Mas, quem paga a conta desses jantares luxuosos de Brasília? Quem paga as despesas dos aviões e dos carros de luxo que levam os convidados ilustres para os banquetes palacianos? Pior que os jantares luxuosos de Brasília é participar deles. Mas eles não estão nem aí. Esses oportunistas passam cada vez mais a impressão de que vale a pena surrupiar o dinheiro público. Para eles, honestidade, dignidade e justiça, valores indissociáveis da vida pública, parecem dormir no fundo do ralo. Eles mentem. Aliás, mentir faz parte do cotidiano e do cardápio deles. Eles têm múltiplas personalidades. Mas a sociedade precisa se unir para derrubar a mesa desse cardápio podre. Como disse um apresentador de TV: "país rachado só interessa a corruptos unidos". Dinheiro do povo não pode bancar jantares luxuosos em Brasília e em lugar nenhum. Enquanto os abutres espertos comem na conta do cidadão, o povo morre nas filas dos hospitais, a educação é jogada num saco de lixo, a segurança pública um caos, desemprego nas alturas, dentre outras mazelas da sociedade. Mas os culpados pelos jantares luxuosos de Brasília somos nós, cidadãos, que os colocamos lá. Esses jantares luxuosos de Brasília são o cenário perfeito da desgraça e dos horrores com o dinheiro público. Enquanto eles comem, escondem segredos já revelados, trapaceiam, se auto protegem e ainda pisam na cabeça do seu próprio povo. Para esses jantares luxuosos de Brasília seria mais conveniente que convidassem os ratos reais, pois estes não negam que são ratos, ao contrário daqueles que não assumem suas condições de nefastos roedores da Nação. Mas, os jantares luxuosos de Brasília têm o consolo: a conta da ingratidão. É que, depois de comerem a galinha gorda, eles jogam os ossos para a sociedade roer. Mas, a esperança é que, em 2018, o povo terá a oportunidade de dar o troco, jogando esses canalhas dentro de um penico de pocilga. Que nos perdoem os porcos. Alberto Rocha - jornalista de Araguaína (TO).

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