Márcia Costa//AF Notícias Nem a própria Câmara Municipal de Araguaína escapou das críticas de um vereador que faz uma suave oposição ao prefeito
Ronaldo Dimas (PR), durante as discussões sobre o veto do Executivo a um projeto de lei. Pela proposta, Dimas teria até 30 dias para informar se iria ou não atender os requerimentos dos vereadores. Contudo, o projeto foi vetado e os parlamentares acataram os argumentos do prefeito, por 10 a 7, mesmo a proposta tendo sido aprovada em votação unânime na Câmara. Um dos defensores do projeto, o vereador Carlos Silva (PSDC) disse que nunca recebeu resposta dos requerimentos que já fez. "
Quando o Executivo não responde, não está desrespeitando apenas a Câmara, mas toda a população. Quando surge um requerimento é porque tem necessidade. Desde uma lâmpada quebrada ou algum assunto sobre a saúde. Trata-se da gestão da obscuridade, que trabalha no escuro com falta de transparência", disparou. O parlamentar disse que não haveria necessidade de um projeto de lei nesse sentido se houvesse diálogo entre Legislativo e Executivo.
"Já presenciei todos os vereadores falando do tratamento de desmerecimento por parte do Executivo dos pedidos apresentados nessa Casa. Foi praticamente todos os vereadores que reclamaram. Vi aqui vereadores lamentando a falta de respostas", disse. Carlos Silva também questionou o fato dos vereadores divergirem da própria opinião, e ainda comparou a Câmara a um teatro.
"Esse projeto foi votado por unanimidade, todos votaram. Respeito quem diverge, mas divergir da própria opinião... O parlamento não pode se comportar como teatro. Sempre agi de forma cordial e respeitosa com todos e exijo respeito! Tantos requerimentos que não temos respostas... Tivemos a oportunidade de mudar isso hoje, mas o veto foi aprovado e vamos continuar da mesma forma, sem respostas. Para mim é um teatro", finalizou.
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