Crise se agravará em 2016

57 prefeituras do Tocantins não fecharão contas em 2015

Por Redação AF
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12/12/2015 09h55 - Atualizado há 5 anos
Agnaldo Araújo Portal AF Notícais Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) com 111 das 139 prefeituras do Tocantins mostrou que, do total de prefeitos entrevistados, 98 responderam que a educação foi uma das áreas mais atingidas pela crise econômica. A pesquisa foi iniciada em 4 de setembro de 2015 e concluída dia 13 de novembro deste ano. No Tocantins, todos os prefeitos (100%) afirmaram que os Municípios vêm sentido os efeitos da crise instalada no país. A pesquisa era composta por seis questões tendo, em algumas, subdivisões com perguntas vinculadas. O formulário questionava a existência de efeitos da crise, em quais áreas e quais efeitos eram  esses. Os prefeitos foram questionados também sobre as providências adotadas para amenizar os efeitos da crise; se houve reação da população à crise; se há atraso de salários ou pagamento de fornecedores e por quanto tempo; se houve problema com recebimentos de recursos de convênios com a União; e, por fim, se o município fecharia as contas em 2015. Das prefeituras pesquisadas, 8 responderam que fecharam escolas; 24 que faltou merenda; 66 foram incapazes de manter transporte escolar (recursos insuficientes para manutenção das frotas); e 59 disseram que faltou recursos para o Piso do Magistério. A pesquisa revelou ainda que do total pesquisado, 101 disseram que o setor da saúde também foi afetado; em 67 municípios faltam remédios; 32 faltam médicos; 23 retiraram ambulâncias; e 19 estão com os salários dos servidores atrasados e ainda que 57 não conseguirão fechar as contas deste ano. Apenas 45 estão otimistas quanto ao fechamento das contas. Sobre as providências adotadas, 59 prefeitos responderam que reduziram o quadro de funcionários; Redução de despesas de custeio (94); Alteração do horário de expediente dos órgãos municipais (68); Redução de "Cargos Comissionados" (55), dentre outras medidas. Apenas 10 afirmaram que reduziram os salários dos Prefeitos e Vereadores. Ainda, 78 Municípios do Tocantins estão com atraso no pagamento dos fornecedores e 86 tiveram problemas durante com o recebimento de recursos relativos à execução de convênios com a União. No Brasil, dos 4.020 municípios pesquisados, 70,07% sofrem efeitos da crise na área de educação e 83,5% na área de saúde. A pesquisa conclui que diante dos dados apresentados e das previsões pessimistas para o próximo ano, é possível prever que a crise desses e dos demais municípios do Tocantins será agravada ainda mais no ano de 2016.

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