Operação Ápia

PF deflagra operação contra deputados Dulce Miranda e Gaguim e cumpre mandados

Por Redação AF
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13/12/2017 07h48 - Atualizado há 5 anos
A PF (Polícia Federal) realiza uma operação na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta quarta-feira (13). Os gabinetes e as residências dos deputados federais Dulce Miranda (PMDB-TO) - esposa do governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB) - e Carlos Gaguim (Pode-TO) são alvos de buscas e apreensão. A operação foi solicitada pela PGR (Procuradoria Geral da República) e autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal). A ação é a 6ª fase da Operação "Ápia", iniciada em outubro de 2016, para desarticular uma organização criminosa que, segundo as investigações, atuou no Estado do Tocantins fraudando licitações e superfaturando obras públicas. De acordo com a PF, o grupo corrompeu servidores públicos, agentes políticos e fraudou licitações públicas e execução de contratos administrativos celebrados para a terraplanagem e pavimentação asfáltica em várias rodovias estaduais em valores que superaram a cifra de R$ 850 milhões. No total, o STF autorizou 16 mandados de busca e apreensão e oito de intimação contra investigados. As ações são realizas na Câmara e também em Palmas e Araguaína (TO). A operação da PF apura os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro "decorrentes de vários pagamentos de propinas" realizados pela empresa CRT (Construtora Rio Tocantins), de propriedade de Rossine Ayres Guimarães, que tem acordo de colaboração premiada, a integrantes do núcleo político investigado. Segundo as investigações, as obras foram custeadas por recursos públicos adquiridos pelo Estado do Tocantins por meio de empréstimos bancários internacionais e com recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), tendo o Banco do Brasil como agente intermediário dos financiamentos no valor total de R$ 1,2 bilhão. "Os recursos adquiridos tiveram a União Federal como garantidora da dívida contraída com Banco do Brasil e foram batizados pelo governo estadual como programa 'Proinveste' e 'Proestado'", diz a PF em nota. A investigação apontou para um esquema de direcionamento das contratações públicas mediante pagamento de propina de empresários que se beneficiavam com recebimentos por serviços não executados. Segundo a PF, o núcleo político do grupo criminoso era responsável por garantir as contratações e o recebimento de verbas públicas indevidas por parte dos empresários corruptores. Com informações do Uol. VEJA MAIS... http://afnoticias.com.br/empreiteiro-rossini-revelou-pagamento-de-propina-a-dulce-e-gaguim-em-delacao/

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