A Justiça do Estado do Tocantins acatou nesta terça-feira (14) o pedido de habeas corpus aos quatros militares que atiraram no delegado da cidade de Colméia (TO),
Marivan da Silva Sousa, após confundi-lo com assaltante. O caso aconteceu no centro da cidade de Guaraí, no dia 28 de outubro. Na decisão, a juíza
Célia Regina Regis alegou que não há dados concretos para justificar as prisões preventivas dos policiais e que a soltura não representa risco à instrução penal e nem pode interferir na coleta de provas ou depoimento das testemunhas. A decisão ainda alega que existem dúvidas sobre elemento subjetivo do crime, ou seja, a vontade dos policiais em cometer um homicídio. E que por ser um caso que envolve policiais militares e civil o processo de apuração do crime deve ser tramitado na justiça comum e não na justiça militar.
RELEMBRE O crime aconteceu enquanto os militares procuravam os suspeitos que assaltaram um carro-forte na BR 153, trecho entre Guaraí e Presidente Kennedy. Os policiais relataram que as informações descreviam um veículo suspeito, semelhante ao conduzido pelo delegado.
Marivan da Silva foi alvejado por três tiros e perdeu parte da orelha.
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