Prefeito de Palmas

Prefeito Amastha vira réu em ação penal por injuriar e difamar procurador municipal

Por Agnaldo Araujo
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03/08/2017 17h32 - Atualizado há 5 anos
O Tribunal de Justiça do Tocantins (TJ-TO) julgou, na sessão judicial desta quinta-feira (03), a denúncia que acusa o prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB), de ter cometido os crimes de injúria e difamação contra um procurador municipal. Com a decisão, tomada a partir do voto da relatora, juíza Célia Regina Regis, o prefeito passa a ser réu em ação penal que irá apurar se houve os crimes contra Antonio Chrysippo de Aguiar, autor da queixa-crime. Conforme a denúncia, o procurador municipal foi nomeado em 2015 para compor o Conselho do Fundo Municipal de Previdência de Palmas e, diante da demora em tomar posse, um site de notícias questionou o prefeito sobre a situação. Ao site, conforme a queixa-crime, o prefeito declarou que não empossaria o procurador porque ele ficaria ‘infernizando a administração’ e ‘falando mentiras’. Segundo a queixa, a primeira afirmação do gestor seria “injúria”, por ofender a honra da vítima e a segunda “difamação”, por estar relacionada ao exercício da função da vítima, que é servidor público municipal. Ao votar pelo recebimento da denúncia, a relatora ressaltou que oportunizou às partes a realização de audiência preliminar para eventual transação penal ou proposta de suspensão condicional. As três designações de datas para a audiência não tiveram êxito, em razão do não comparecimento das partes ou por desinteresse de alguma parte no acordo e, por isso, o processo terá que prosseguir até o julgamento de mérito.

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