O Governo do Estado ainda não efetuou o pagamento dos direitos trabalhistas dos professores da rede estadual de educação que tiveram os contratos rescindidos ainda no final de dezembro de 2016. Os débitos referem-se às férias proporcionais, 13º salário proporcional e um terço de férias proporcionais.
"Seis meses já se passaram e o governo do Estado não honrou com o compromisso de realizar os devidos pagamentos", reclamou um dos professores, que preferiu não se identificar. Os profissionais relatam que estão com diversas dívidas atrasadas, empréstimos em atraso e passando até mesmo por necessidade básicas. Segundo os professores, o Governo vem prometendo efetuar o pagamento desde o início do ano, mas alega não ter recursos disponíveis.
"Não acredito nesta ‘desculpa’ que está sendo usada como justificativa até por que o governo nunca deixou de receber os repasses do Governo Federal no período de dezembro de 2016 à junho de 2017", afirmou um professor. De acordo com os profissionais, o Governo também não pagou o reajuste salarial de 7,6% anunciado pelo MEC e pela Secretaria de Educação e Cultura (Seduc). "
Queremos saber onde está este dinheiro? Porque o governo não está honrando com este pagamento?", questionaram. Para os professores, essa atitude mostra que o Governo do Estado não tem interesse com a qualidade da educação pública.
Outro lado A reportagem entrou em contato com a Seduc, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.