A Comissão Provisória regional do Partido Social Democrata Cristão (PSDC) no Tocantins foi dissolvida pelo vice-presidente Nacional da Região Norte,
Belsasar Roberto Lopes, através da Resolução nº 28, publicada na noite desse sábado (21). A medida foi uma resposta à declaração de apoio do partido à senadora
Kátia Abreu (PSDT), pré-candidata ao Governo do Estado. A sigla estava sendo presidida por
Max Fleury, ex-presidente do PreviPalmas que pediu exoneração no dia 16 de fevereiro em razão de denúncias sobre irregularidades em investimentos num total de R$ 50 milhões. O ex-prefeito Carlos Amastha tentou se eximir da culpa responsabilizando os dirigentes do instituto. Após o anúncio de apoio do PSDC ao projeto de Kátia Abreu, Amastha correu a passos largos e conseguiu uma resolução para obrigar o partido a ficar na sua base. Fleury, contudo, insistiu no apoio à senadora. Por isso, ele foi destituído do cargo de presidente e nomeada uma nova comissão provisória, tendo como presidente o Bispo
Guaracy Batista da Silveira, líder da Igreja Quadrangular no Tocantins. A resolução diz que
Max Fleury "se opôs à deliberação sobre as coligações na eleição suplementar de 3 de junho" e justificou a dissolução da Comissão Provisória na "necessidade de reorganização partidária". Kátia Abreu já tem o apoio do PDT, PSD, PEN e Avante. O PT também deve acompanhar a senadora na corrida ao Palácio Araguaia. Com essa coligação, a senadora terá cerca de 1 minuto e 40 segundos na TV. Amastha possui apoio do PSB, PCdoB, PTB, Podemos e agora o PSDC, o que garante a ele 58,6 segundos de tempo de TV.