Tocantins

SEET trava luta para evitar aumento da carga horária dos profissionais da enfermagem

Por Agnaldo Araujo
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29/09/2017 09h11 - Atualizado há 5 anos
O Sindicato da Enfermagem no Estado do Tocantins (Seet) travou uma batalha para evitar que a carga horária dos profissionais que representa seja elevada. A disputa é contra o Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde Privados do Tocantins (SINDESSTO). A proposta é subir de 13 para 15 plantões mensais. Segundo o presidente do Seet, Claudean Pereira, a categoria deve se manter unida nesse período decisivo sobre o futuro da enfermagem. "Precisamos da participação dos trabalhadores, porque essa luta é o começo para uma reforma trabalhista que desfavorece os profissionais. O sindicato deve está forte e presente para defender os direitos de quem precisa", afirmou. O presidente disse ainda que a entidade fará tudo o que for necessário para que que a carga horária dos profissionais não seja aumentada. "Não podemos permitir o aumento destes plantões em um cenário que buscamos a redução da carga horária. O aumento dela seria um retrocesso para a categoria e para assistência, não vamos aceitar esta mudança", pontuou. Nesta quarta-feira (27), o Seet realizou uma nova assembleia geral extraordinária junto com os profissionais da enfermagem da rede privada para deliberar a proposta apresentada pelo Sindessto, referente a Conversão Coletiva de Trabalho (CCT) 2017/2018. Conforme o sindicato, desde o início do mês de agosto o Seet vem tentando a negociação com relação à CCT 2017/2018, contudo o Sindessto se mantém "intransigente" na solicitação de aumento da carga horária. A proposta oferecida foi rejeitada pelos profissionais da enfermagem em assembleia ainda no dia 20 de setembro. Após a assembleia, o Seet se reuniu novamente com o Sindessto, no dia 22 de setembro, e mesmo depois de ser informado da decisão, o sindicato permaneceu irredutível com relação ao aumento da carga horária. Diante da situação, o Seet realizou uma nova assembleia extraordinária para deliberar junto com os profissionais da enfermagem sobre a mudança na jornada de trabalho. A categoria rebateu a proposta do Sindessto e sugeriu um aumento real do salário: foi estipulada uma remuneração para enfermeiros de R$ 4 mil e de R$ 2 mil para técnicos. Os trabalhadores também exigiram a mudança da base de cálculo do adicional de insalubridade e a redução dos plantões de 13 para 10 mensais. Nessa quinta-feira (28), o Seet oficializou o Sindessto com as demandas pleiteadas nas reuniões. Caso o sindicato rejeite ou apresente uma nova contra proposta, o Seet realizará uma nova assembleia geral para tratar da demanda. O Seet também já criou uma comissão com o intuito de acompanhar o andamento do processo.

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