em Araguaína

Servidores do Procon de Araguaína denunciam suposto assédio moral e retaliações após retorno da greve

Por Agnaldo Araujo
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28/11/2016 19h00 - Atualizado há 5 anos
Após ameaças de corte de pontos no Procon de Araguaína durante o período de greve, agora os servidores do órgão denunciaram que estão sendo constrangidos e sofrendo retaliações. É o que relata o diretor regional do Sindicato dos Servidores Públicos no Estado do Tocantins (Sisepe-TO), Ronaldo Sérgio. Segundo ele, alguns servidores foram até o sindicato denunciar que a gerente da unidade, Karoline Martins Vinhal, estaria usando de sua autoridade para "constranger e ameaçar" os servidores que estavam em greve. A gerente ainda estaria tratando os subordinados "sem urbanidade, sendo ríspida e deixando bem claro que ela é que manda no órgão". Inclusive, numa das conversas, teria afirmado a alguns servidores que eles "deveriam ter pensado antes de entrar na greve". Superlotação Outra reclamação está relacionada à superlotação no órgão. Os servidores informaram que o espaço físico do Procon não comporta todos trabalhando no mesmo horário. Atualmente, a unidade de Araguaína possui cerca de 40 servidores, "inclusive servidor que é de outra secretaria, mas que por motivos políticos está lotado no Procon, causando ainda mais a superlotação". Diante disso, há três servidores apenas para atender um telefone. Antes da greve, o órgão funcionava das 8 às 18 horas com divisão de dois turnos de trabalho, mas agora todos os servidores estão trabalhando em apenas um turno. Eles ainda denunciaram que há 4 servidores trabalhando em casa e outros dois estariam frequentando o órgão apenas para assinar a frequência, sendo que um deles ainda recebe gratificação. Reunião Conforme o Sisepe, no dia 17 de novembro de 2016, foi realizada uma reunião com a gerente do órgão em razão da ameaça do corte de pontos dos servidores. Na ocasião, Karoline informou que a ordem tinha partido de Palmas, mas não apresentou nenhum documento. Ainda de acordo com o Sindicado, já no dia 21 de novembro, ao retornarem ao trabalho, alguns servidores foram removidos para outras funções sem qualquer justificativa plausível, mesmo possuindo vasta experiência na atividade que desempenhavam. Após receber as denúncias, o diretor Ronaldo Sérgio informou que o sindicato está apurando os fatos e que atuará firmemente para que esses "atos de autoritarismo" e "assédio" não aconteçam mais. “Nosso papel é defender os servidores e isso nós iremos fazer sempre", garantiu Ronaldo.

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