Incoerência

Sete deputados federais do Tocantins foram incoerentes nos casos Cunha, Dilma e Temer

Por Redação AF
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07/08/2017 16h51 - Atualizado há 5 anos
Sete dos oito deputados federais do Tocantins foram incoerentes nas votações dos casos envolvendo o impeachment da ex-presidente Dilma, a cassação de Eduardo Cunha e a denúncia por corrupção contra o presidente Michel Temer. O fato é que eles adotaram posturas diferentes em casos que guardam certa semelhança. Por exemplo, todos os oito deputados federais do Estado votaram a favor da cassação do mandato do ex-deputado Eduardo Cunha, acusado de corrupção passiva. Já na denúncia contra o presidente Michel Temer, também por corrupção passiva, cinco desses deputados votaram pelo arquivamento do processo. São eles: Carlos Gaguim, Dulce Miranda (PMDB), Josi Nunes (PMDB), Lázaro Botelho (PP), Professora Dorinha (DEM). Outra incoerência foi na votação do impeachment de Dilma, que tinha como vice Michel Temer. Pela lógica, quem apoiou o impeachment, deveria apoiar a investigação de Temer. Gaguim votou a favor do impeachment, mas rejeitou a investigação de Temer por corrupção. O mesmo ocorreu com Dulce Miranda, Josi Nunes, Lázaro Botelho e Dorinha Seabra. Do Tocantins, apenas César Halum seguiu a coerência. Ele votou pelo impeachment, pela cassação de Cunha e também pela investigação de Temer. Segundo o colunista Josias de Souza, do Uol, dos 513 deputados, apenas 108 — ou 21% do total— votaram coerentemente a favor da cassação de Eduardo Cunha, do impeachment de Dilma Rousseff e da continuidade do processo contra Michel Temer por corrupção passiva.

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