O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO),
Marco Villas Boas notificou no final da tarde desta terça-feira (27) o presidente e a vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputados
Mauro Carlesse e
Luana Ribeiro, respectivamente, sobre a decisão do TSE que cassou o mandato do governador
Marcelo Miranda e da vice
Claudia Lelis. Com a execução do julgado, Carlesse assumirá o governo interinamente até a realização de eleição suplementar.
Luana Ribeiro passa a responder pela presidência da AL. A posse deve ocorrer ainda esta noite. O TRE revelou que a eleição suplementar vai custar cerca de R$ 15 milhões e deve ser realizada no dia 3 de junho (primeiro domingo do mês). Mais de um milhão de eleitores devem ir às urnas para escolher quem fica no cargo até o dia 31 de dezembro. Na próxima quarta-feira (4) deve ser publicada a resolução do TRE-TO com as regras da eleição e o calendário eleitoral.
"Temos previamente orçado os valores que serão gastos com essa eleição. Também temos tudo preparados para que os processos licitatórios aconteçam o mais rápido possível", explicou. O presidente evitou responder a questionamentos jurídicos sobre quem pode ou não disputar, uma vez que terá que decidir sobre os pedidos de registros de candidaturas. Villas Boas também se eximiu de comentar o mérito da decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e se limitou a dizer que a Justiça Eleitoral do Tocantins cumprirá a decisão.
"O que compete à Justiça Eleitoral do Tocantins nesse momento é dar integral cumprimento a decisão do Tribunal Superior Eleitoral", disse. Villas Boas afirmou que a equipe do tribunal está se empenhando quase 24h por dia, desde quinta-feira (22) - data da cassação, para preparar e regulamentar as eleições suplementares.
"Estamos trabalhando para executar fielmente o que foi determinado pelo TSE", declarou.