Após avaliação ruim

Unitins está ciente de "problema histórico" em avaliação do MEC e diz que implantou projeto para melhorar índice

Por Redação AF
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23/12/2015 08h49 - Atualizado há 5 anos
Após figurar entre as piores universidades do país, a Universidade do Tocantins (Unitins) divulgou nota nesta terça-feira (22), afirmando que desde o início do ano a instituição vem mobilizando os professores e acadêmicos para a avaliação do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). No total, 11 instituições de ensino superior do Tocantins estão na lista das piores do Brasil. A instituição afirmou que está ciente do problema histórico do Índice Geral de Cursos (IGC) que vem sendo atribuído às Instituições de Ensino Superior desde 2007, por isso implantou o Projeto Enade neste ano de 2015, que, conforme afirmado, ocorrerá de forma contínua, com o intuito de motivar, estimular e preparar o acadêmico para a prova. Disse também que não havia na instituição uma cultura de participação e priorização para o exame nacional. “Foi necessário colocar uma equipe para percorrer os quatro câmpus da Unitins para sensibilizar toda comunidade acadêmica sobre a importância do Enade para a instituição” destacou a reitora Elizângela Glória Cardoso. De acordo com a Unitins, do total de seis cursos avaliados, quatro estão relacionados ao ensino à distância e dois aos cursos presenciais. Afirmou ainda que nesse exame, o curso de Engenharia Agronômica foi inscrito indevidamente na área das Engenharias (Ciências Exatas), enquanto o curso está vinculado à área de Engenharia Agronômica ou Agronomia (Ciências Agrárias), conforme diretrizes do Ministério da Educação. “Houve um prejuízo enorme para os acadêmicos do curso, visto que os mesmos não puderam ser avaliados em sua respectiva área agronômica”, disse. Lembrou também que já foi inaugurado em novembro desse ano a Central Analítica de Pesquisa Agroambiental com 13 laboratórios e que com investimentos do governo do Estado, o novo campus de Palmas será inaugurado no início do período letivo de 2016 assim como estruturação das bibliotecas, com a compra de 9.000 livros. E ainda a aquisição de mais mobiliários para os Câmpus de Augustinópolis, Araguatins, Dianópolis e Palmas, totalizando mais de um milhão e seiscentos mil reais em investimento. A nota ainda destaca o curso de Direito do Campus de Palmas, que segundo a instituição, se destaca no meio profissional como um dos que mais aprova no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), possuindo o maior índice de aprovação no Tocantins. “A atual gestão tem clareza dos problemas históricos da universidade e sabe que alguns resultados só poderão ser alcançados de forma gradativa e processual”, finalizou.

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