Usurpação de função pública

Vereador denuncia usurpação de função pública em Xambioá: "quem administra é o marido da prefeita"

Por Agnaldo Araujo
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17/04/2017 08h33 - Atualizado há 5 anos
"Quem realmente administra o município de Xambioá não é a prefeita eleita Patrícia Evelin (PMDB), mas seu marido Renato Dias". A denúncia é do vereador Jardel Rocha (PPS), durante pronunciamento na tribuna da Câmara da cidade. Se confirmado, o fato configura, em tese, o crime de usurpação de função pública, punido com reclusão de 2 a 5 anos e multa. Renato é secretário municipal de Governo. Conforme o vereador, "a prefeitura atende mais às necessidades do marido da prefeita do que aos anseios da população". Jardel Rocha disse que era aliado de Patrícia, mas rompeu por não concordar com as condutas praticadas em sua gestão. Ele disse ainda que o povo não suporta mais eleger uma pessoa para outros administrarem. Além do marido de Patrícia Evelin, conforme o vereador, o irmão da atual gestora, Ronilson Dias, é quem despacha no gabinete da prefeitura. "Ela é a prefeita, mas ele [marido] é quem dá as cartas. Estou indignado e grande parte da população me encaminha reclamações todos os dias também,  com  o nepotismo através de irmãos, cunhados, mãe e outros instalados na atual gestão", afirmou o vereador. Rocha afirmou que formalizará uma denúncia ao Ministério Público Estadual para investigar o caso. Riachinho Em Riachinho, uma servidora denunciou ao Ministério Público Estadual o fato de que o ex-prefeito da cidade, Eurípedes Lourenço de Melo, o Lipe, vem atuando como se fosse o efetivo prefeito do município. Ele é marido da atual prefeita, Diva Ribeiro. A denúncia foi feita no início de janeiro de 2017. Em fevereiro, o MPE ajuizou Ação Civil Pública para impedir que o ex-gestor entrasse nas repartições públicas. Lipe é acusado de usurpação de função pública. Após denunciar o caso, a servidora afirmou que vem sofrendo retaliações por parte da gestão do município. Outro lado A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Xambioá, por telefone, mas ninguém atendeu as ligações. O espaço segue aberto.

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