<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> ARAGUAÍNA (TO) - A atuação clandestina de taxistas á atualmente um dos maiores problemas enfrentados pela classe. Segundo os profissionais legalizados, essa situação vem se agravado ao longo dos anos, porém nenhuma medida enérgica foi tomada pelo Poder Público. <br /> <br /> De acordo com o presidente do Sindicato dos Taxistas (Sintar), Lindomar Costa, a principal reivindicação da classe atualmente é o combate à clandestinidade. <em>“Nós estamos revoltados e queremos que o prefeito [Ronaldo Dimas] tome as medidas cabíveis, pois sabemos que só o Poder Público que pode tomar as providências. Não podemos fazer justiça com as próprias mãos”</em>, afirmou Lindomar.<br /> <br /> Para o presidente do Sindicato, essa atuação paralela provoca uma concorrência desleal, além de gerar prejuízos financeiros aos taxistas que estão em dia com suas obrigações. <em>“Imagine um trabalhador legalizado que paga seus impostos em dia, buscando o pão de cada dia, trabalhando para pagar a prestação do carro e, de repente, vem dividir esse ganho de vida com um clandestino que não paga nenhum imposto”</em>, argumentou.<br /> <br /> <strong><u>Segurança dos passageiros</u></strong><br /> <br /> O Sintar alerta que a atuação dos clandestinos representa risco à segurança dos passageiros. <em>“Você não sabe com quem está andado. Você não tem um motorista caracterizado. O clandestino não tem nenhuma identificação. Nem sabemos a origem desse sujeito”,</em> afirmou Lindomar Costa.<br /> <br /> <u><strong>Benefício em caso de morte, invalidez e doenças crônicas</strong></u><br /> <br /> Conforme o Sindicato, uma Lei Federal já dispõe que em casos de morte do titular, a concessão do ponto de taxi seja transferida à família até o término de sua validade. O Sintar reivindica que este benefício se estenda aos casos de invalidez e doenças crônicas. <em>“Como ficará a família de um taxista que, de repente, fica inválido? Por isso queremos que esse ponto fique com a família para dar continuidade nos seus compromissos, prestação do carro, por exemplo, e manter o próprio sustento”</em>, argumentou.<br /> <br /> <u><strong>Críticas ao DMT</strong></u><br /> <br /> <img alt="" src="http://www.afnoticias.com.br/administracao/files/images/taxistas(1).jpg" style="width: 300px; height: 210px; border-width: 0px; border-style: solid; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: left;" />Supostas falhas na atuação do Departamento Municipal de Trânsito estaria também facilitando a atuação de clandestinos. Segundo o taxista Manoel Romão, alguns vedem os pontos, mas continuam trabalhando normalmente. <em>“Não dá baixa no Departamento Municipal de Trânsito, a placa continua vermelha e muitos deles ainda usam o cartão e a camisa, como se fosse taxista. Isso prejudica muito, tanto quanto os clandestinos. Somos obrigados a ficar calados, pois uma vez fui falar com um e ele até me ameaçou de morte”</em>, denunciou.<br /> <br /> Já o taxista Jacks Nunes Gomes explicou que o DMT não recolhe a documentação do ex-taxista, mas emite outro alvará ao novo profissional, causando duplicidade de alvarás no mesmo ponto. <em>“Se vender o carro em janeiro ele pode trabalhar o ano inteiro com toda a documentação. Falha do DMT, eles não dão baixa no carro, não tiram a placa vermelha e nem a carteirinha do alvará”</em>, criticou.</span><br /> </div>