Balança comercial do Tocantins fecha com superávit de R$ 481,8 milhões em outubro

Por Redação AF
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26/11/2013 15h36 - Atualizado há 5 anos
<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;">A balan&ccedil;a comercial do Tocantins fechou o m&ecirc;s de outubro com saldo positivo de mais de US$ 481,8 milh&otilde;es. O valor supera a balan&ccedil;a brasileira, que terminou o d&eacute;cimo m&ecirc;s do ano com &iacute;ndice de importa&ccedil;&atilde;o superior ao de exporta&ccedil;&atilde;o.<br /> <br /> Mais uma vez a soja e a carne bovina foram os carros-chefes das exporta&ccedil;&otilde;es tocantinenses, com 91% do total vendido a pa&iacute;ses como China, R&uacute;ssia e Espanha. No entanto, em 2013 o Estado iniciou a venda de couro para o exterior e a China demonstrou interesse no milho brasileiro, o que pode abrir um grande mercado para o gr&atilde;o produzido no Tocantins.<br /> <br /> De acordo com os dados do Minist&eacute;rio do Desenvolvimento, Ind&uacute;stria e Com&eacute;rcio Exterior (MDIC), o Tocantins exportou cerca de US$ 436,7 milh&otilde;es em soja, num total de 814,4 mil toneladas do gr&atilde;o. J&aacute; de carne bovina, segundo colocado na pauta de exporta&ccedil;&otilde;es, foram vendidas ao exterior mais de 33,8 mil toneladas, rendendo um montante na casa de US$ 137,2 milh&otilde;es para os produtores tocantinenses.<br /> <br /> Em 2013, no entanto, o Tocantins iniciou a venda de um subproduto da produ&ccedil;&atilde;o bov&iacute;dea (bois e b&uacute;falos), que j&aacute; atingiu a quarta coloca&ccedil;&atilde;o na pauta de exporta&ccedil;&atilde;o do Tocantins. O couro, em outubro deste ano, teve uma exporta&ccedil;&atilde;o interessante para o Estado, atingindo a marca de mais de 2,3 mil toneladas vendidas a um valor de US$ 6,8 milh&otilde;es. Mesmo modesto, &eacute; um indicativo a mais para o mercado tocantinense, conforme o t&eacute;cnico da Diretoria de Sustentabilidade no Agroneg&oacute;cio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecu&aacute;ria (Seagro), Kleber W&eacute;cio. &ldquo;Quem produz carne, produz couro. &Eacute; abertura de mercado para um produto que j&aacute; &eacute; efetivamente produzido no Estado&rdquo;, frisou.<br /> <br /> O t&eacute;cnico da Seagro ainda explicou que a manufatura desses produtos &eacute; um ponto a mais para adquirirem valor agregado e gerar mais lucro para quem vende. <em>&ldquo;A carne, por exemplo, tem uma manufatura maior do que a soja, o que &eacute; interessante. Ela sai daqui com um valor agregado maior. Quando implantada, a esmagadora de soja poder&aacute; agregar esse valor ao gr&atilde;o&rdquo;</em>, completou.<br /> <br /> <u><strong>Abertura de mercado</strong></u><br /> <br /> Pa&iacute;ses que j&aacute; s&atilde;o clientes consolidados das produ&ccedil;&otilde;es tocantinenses, China, R&uacute;ssia, Espanha, Hong Kong e Alemanha permaneceram na ponta dos que mais compram do Tocantins. Juntos, essas na&ccedil;&otilde;es consomem mais de US$ 488,2 milh&otilde;es em bens e produtos do Estado. Contudo, em 2013, a lista do MDIC para pa&iacute;ses importadores do Tocantins apresentou dados interessantes, como a abertura de novos mercados para o mais novo Estado brasileiro. A Rep&uacute;blica Dominicana, por exemplo, aumentou em mais de 550% a taxa de compras do Tocantins, enquanto o Jap&atilde;o comprou 300% a mais do que em 2012.<br /> <br /> Um outro ponto interessante nesses dados foi o crescimento de vendas para os Estados Unidos, um reconhecido mercado conservador quando se trata de bens produzidos fora de suas fronteiras. Em um comparativo com 2012, os norte-americanos aumentaram em mais de 91% os neg&oacute;cios com o Tocantins, gerando quase US$ 15,5 milh&otilde;es.<br /> <br /> Al&eacute;m disso, ainda em 2013, a China, j&aacute; grande consumidora principalmente da soja do Tocantins, sinalizou a abertura de mercado para o milho brasileiro. Isso representa, segundo o t&eacute;cnico da Seagro, um enorme potencial para o Tocantins. <em>&ldquo;&Eacute; um potencial que provavelmente entra nesse contexto (exporta&ccedil;&atilde;o), uma vez que o Estado tem um apelo forte para a produ&ccedil;&atilde;o de gr&atilde;os&rdquo;</em>, destacou. (Philipe Bastos)</span></div>
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