<div style="text-align: justify;"> <span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> A vereadora de Araguaína, Terezinha Gomes da Silva (Terezona), conseguiu no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/TO) liminar favorável para retornar ao cargo, e permanecer, enquanto recorre da cassação. A decisão é do juiz Mauro José Ribas, proferida na tarde desta quarta-feira (11).<br /> <br /> A informação foi repassada ao <em>AF Notícias</em> pelo filho da vereadora, Israel Gomes da Silva, que estava em Palmas no momento da decisão. A liminar ainda não foi publicada no Diário da Justiça Eleitoral. <br /> <br /> A parlamentar foi cassada no último dia 4 de dezembro pela juíza Juliane Freires Marques sob a ação de abuso de poder político, econômico e de autoridade na eleição de 2012.<br /> <br /> A Ação Judicial de Investigação Eleitoral (AJIE) foi proposta pelo Ministério Público (MPE) contra a vereadora, seu filho Alberto Gomes da Silva, ex-diretor do Hospital Regional de Araguaína (HRA), e sua sobrinha Genir Lopes da Silva, assistente administrativo no Hospital. Na setença, a juíza ainda decretou a inelegibilidade dos envolvidos por 8 anos.<br /> <br /> O retorno da vereadora ao cargo ocorrerá nesta quinta-feira (12). A suplente Cleide foi convocada, mas não chegou a assumir a cadeira no Legislativo. Já o suplente Xeroso apenas retornará à cadeira do vereador Gipão, que está licenciado para exercer a presidência da Fundação Comunitária de Atividade Municipal (FUNANC).</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Entenda</strong></u><br /> <br /> Os três são acusados pelo Ministério Público Eleitoral de montarem um “esquema de favorecimento eleitoral em prol da vereadora” dentro do Hospital Regional de Araguaína (HRA). Segundo o MPE, o gabinete da parlamentar servia como porta de entrada para pacientes humildes que buscavam a realização de exames, consultas e procedimentos médicos.<br /> <br /> Conforme a Polícia Federal, as solicitações de exames eram enviadas ao Diretor Geral do Hospital Regional de Araguaína e, após a realização do exame, o laudo era devolvido ao gabinete da vereadora para entrega ao solicitante. Tal prática vinha sendo adotada há mais de dez anos, segundo a PF.<br /> <br /> Tal prática foi considerada pelo MPE e pela Justiça Eleitoral como </span><span style="font-size: 14px;">abuso de poder político, econômico e de autoridade.</span></div>