<span style="font-size:14px;"><u>Da Redação</u><br /> <br /> A esperada reunião entre os representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sintet) e a Secretária de Educação, Adriana Aguiar, juntamente com o Secretário de Administração, Lúcio Mascarenhas, ocorrida na tarde de segunda-feira (31), terminou em mais um impasse e os professores vão manter a greve deflagrada no dia 24 de março.<br /> <br /> Durante a reunião, a secretária Adriana, que chegou com uma hora de atraso, afirmou que o governo só vai negociar com a categoria após o fim da greve e a volta ao trabalho. Já </span><span style="font-size:14px;">o secretário Lúcio Mascarenhas afirmou que só entregaria a proposta por escrito se a categoria suspendesse a greve e voltasse imediatamente ao trabalho, o que foi considerada uma afronta aos dirigentes que esperavam uma negociação. A reunião terminou com o secretário abandonando o encontro.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">De acordo com informações, no início da reunião, a Secretária Adriana ainda se sentiu intimidada com o expressivo número de representantes dos professores que participariam da reunião, e solicitou que o Sintet formasse uma comissão, em menor número, deixando alguns dos presidentes regionais de fora das negociações.</span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;"><u><strong>Decisão judicial</strong></u><br /> <br /> Por meio de nota, o Sindicato disse que foi citado na tarde desta segunda-feira (31) da decisão judicial que declarou ilegal a greve dos professores e já está recorrendo. <em>“A decisão liminar afirma que há um franco processo de negociação e que 90% da pauta foi atendida, é mentira, vamos provar isso e mostrar pra sociedade que esse Governo é contra a Educação”,</em> afirmou José Roque.<br /> <br /> O sindicato disse ainda que a Assessoria Jurídica prestará toda a assistência necessária contra ameaças de corte de pontos e processos administrativos. Os contratos especiais devem seguir as orientações já repassadas. Quem estiver em período probatório não há problema em participar do movimento de greve.<br /> <br /> <u><strong>Não há proposta</strong></u></span><br /> <br /> <span style="font-size:14px;">Segundo o Sintet, o Governo não tem ainda uma proposta consistente, clara e que atenda a pauta reivindicatória. O sindicato considerou um abuso a proposta apresentada em conceder a equiparação entre PRONO e PROEB parcelada em 3 vezes, com retroação do tempo funcional, a partir de Janeiro de 2015, janeiro de 2016 e janeiro de 2017 e ainda se autorizado pelo Tribunal de Contas. Além disso, a categoria já decidiu em assembleia geral que não aceita o parcelamento do retroativo da progressão do edital de 2012 em 6 vezes a partir de maio. Governo também não aceita incluir na revisão do PCCS processo de eleição democrática para diretor de escola, considerado pelo sindicato um ponto crucial para tentar por fim à grande interferência política nas escolas. O único ponto de acordo é a concessão do índice da data base em 1º de Maio de acordo com a apuração das perdas inflacionárias do período de Outubro de 2012 a Abril de 2014, que o Governo promete conceder por ser um dever constitucional.</span>