<span style="font-size:14px;">O crescimento de 4,6 pontos do presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves, e a queda de sete pontos da presidente Dilma Rousseff, registrados pela pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta terça-feira, 29, animaram os partidos aliados do tucano.<br /> <br /> O vice-presidente nacional do Solidariedade, deputado federal Eduardo Gomes (TO), não tem dúvidas da vitória do senador mineiro e faz uma provocação. <em>“Aécio vai ganhar a eleição, porque não dá mais tempo do Lula se entender com a Dilma, nem do Eduardo Campos se entender com a Marina”</em>, alfinetou Gomes. O Solidariedade deverá manifestar nos próximos dias a adesão oficial à candidatura de Aécio Neves.<br /> <br /> O parlamentar do Tocantins sustenta que o candidato tucano começou a crescer “de modo consistente”.<em> “Já a Dilma está em queda livre. E essa eleição será muito curta, de tempo, e está entrando numa fase de debate muito mais intenso”</em>, opinou.<br /> <br /> Eduardo Gomes, que integrou as fileiras do PSDB durante 12 anos e é muito próximo do presidenciável Aécio Neves, revelou que o ex-governador de São Paulo José Serra teria aceitado compor a chapa de Aécio como candidato a vice-presidente. E, segundo Gomes, Serra ainda levaria um importante aliado como puxador de votos para Aécio em São Paulo, o ex-prefeito da Capital paulista e presidente do PSD, Gilberto Kassab.<br /> <br /> <em>“Na história do Kassab e do Serra existe uma amizade, uma história política muito forte. Não se assustem se o Serra for candidato a vice-presidente da República, tiver um espaço para o Kassab. Sempre terá espaço para o Kassab”, </em>afirmou Gomes. <br /> <br /> <u><strong>Repercussão estadual</strong></u><br /> <br /> Concretizadas as articulações e Kassab disputar a vaga de senador na chapa do governador Geraldo Alckmin, a repercussão da ida do PSD para o palanque do PSDB trará repercussões imprevisíveis nas alianças estaduais do PSD. No Tocantins, por exemplo, o partido é comandado pelo filho da senadora Kátia Abreu (PMDB), deputado federal Irajá Abreu. Kátia deixou o PSD rumo ao PMDB e está mais próxima do que nunca à presidente Dilma Rousseff.<br /> O PSD, por sua vez, compunha até pouco tempo a base do governo tucano de Siqueira Campos, que renunciou ao mandato, e atualmente é oposição ao Solidariedade, partido do governador interino Sandoval Cardoso, que vai disputar a eleição indireta no próximo domingo, 4.<br /> <br /> Dependendo como transcorrerá as articulações para a composição de Kassab com Serra e Aécio, o PSD tocantinense pode se ver forçado a subir no palanque do candidato do Palácio Araguaia, o que não estava nada previsto nos planos da senadora Kátia Abreu. <em>(Tocantins 247)</em></span>