O presidente da Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), deputado Antonio Andrade, afirmou que o debate sobre as eleições de 2022 não deve influenciar ou atrapalhar o andamento dos trabalhos no parlamento estadual.

"Os deputados são experientes e sabem conciliar a eleição com os trabalhos legislativos, além disso temos o compromisso com a população que nos elegeu”, disse o presidente.

Um dos assuntos que entrará em pauta é o projeto de lei que autoriza a concessão do Jalapão e de outros parques estaduais à iniciativa privada. 

Reforma eleitoral: Distritão

Andrade também comentou sobre a proposta de reforma eleitoral e defendeu o chamado voto Distritão (voto único intransferível). Nesta modalidade, são eleitos apenas os candidatos mais votados.

“Esta é a verdadeira democracia onde o eleitor elege aquele que recebeu mais votos”, pontuou Andrade.

Hoje a eleição de deputados e vereadores utiliza o sistema de voto proporcional, onde cada legenda partidária, elege os candidatos mais votados até que se preencha o número de cadeiras obtidas.

COMO TERIA FICADO EM 2018 COM O DISTRITÃO

Caso o distritão tivesse sido adotado nas eleições de 2018, quatro dos atuais deputados estaduais não teriam sido eleitos: Issam Saado (9.251 votos), Vanda Monteiro (7.796), Ivory de Lira (7.300) e Cláudia Lélis (6.746).

Por outro lado, teriam saído vitoriosos do pleito os suplentes Gutierres Torquato (13.874 votos), Marcus Marcelo (13.616), Filipe Martins (13.137) e Glaydson Nato (9.645 votos).

Já na Câmara Federal, a mudança seria de apenas um nome: entraria Lázaro Botelho, que tirou 40.270 votos, no lugar do deputado federal Célio Moura, eleito com 18.167 votos.