Dificuldades

Ex-funcionários da Litucera esperam receber direitos trabalhistas há três meses

Por Redação AF
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02/12/2016 11h00 - Atualizado há 5 anos
Márcia Costa // AF Notícias Passados mais de três meses da demissão, ex-funcionários da Litucera denunciam que a empresa ainda não realizou os acertos trabalhistas, como décimo terceiro, férias, rescisão e FGTS. Sem dinheiro, eles disseram que estão com as contas pessoais atrasadas e não há nenhuma comunicação por parte da empresa, que era responsável pela limpeza e alimentação dos hospitais públicos do Estado. “Está chegando o natal e vamos entrar o ano e sair na esperança de receber. Deus sabe como! O advogado do Sindicato falou que foram bloqueados todos os contratos da Litucera e que nenhum dinheiro seria liberado após a empresa acertar com a gente. O problema é que temos família e queremos receber nossos direitos. Tem gente que foi demitido que até hoje está desempregado. Está muito difícil, temos conta para pagar e precisamos comprar o alimento da casa”, disse, Alaescia Nunes, ex-funcionária da Litucera. Os profissionais que trabalhavam para a Litucera estão sem receber desde o mês de agosto. Depois que o contrato entre o Governo e a empresa foi encerrado no dia 1º de setembro, o Estado assumiu a manutenção dos hospitais estaduais e os profissionais demitidos foram contratados pelo Poder Público e continuam trabalhando. A Litucera confirma que o débito do governo está em torno de R$ 80 milhões, o que gerou dificuldades financeiras para a empresa. Durante o atraso do pagamento dos débitos do governo, a empresa chegou por várias vezes a interromper os serviços de fornecimento de alimentação dos hospitais. Na época a Justiça, a pedido do Ministério Público Estadual (MPE), chegou a conceder uma liminar que determinou o bloqueio de R$ 1 milhão da Litucera e do Governo a fim de custear o fornecimento de alimentação aos pacientes, acompanhantes e servidores do Hospital Regional de Araguaína (HRA). Litucera A reportagem entrou em contato com a Litucera através do telefone 3212-4800, por volta das 10h33 desta sexta-feira (02/12), e a atendente informou que a empresa não tem nada a declarar sobre o caso.

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