Reabastecimento

Abastecimento começa a se normalizar no Tocantins e não tem mais filas nos postos

Por Agnaldo Araujo
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31/05/2018 15h08 - Atualizado há 5 anos
Nielcem Fernandes // AF Notícias Após 10 dias de paralisação, a greve dos caminhoneiros chegou ao fim no Tocantins. Com estradas liberadas e a livre circulação de mercadorias, o comércio da capital volta aos poucos à normalidade. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), não há mais rodovias bloqueadas dentro do Estado e a maioria dos caminhoneiros já se dispersou dos 13 pontos de concentração. O líder do movimento em Paraíso do Tocantins, Amaury Lima, disse que a greve no Tocantins acabou. "Ontem por volta das 22h nós tiramos o acampamento, as tendas e toda a estrutura. Liberamos tudo! Nós fomos os primeiros a começar a greve e os últimos a deixar a rodovia. O movimento no Estado foi desmobilizado. Em Paraíso e Pugmil, chegamos a ter quase mil caminhões parados", disse. Na manhã desta quinta-feira (31) já foi possível perceber a circulação de caminhões nas ruas de Palmas reabastecendo o comércio. Gradativamente, as mercadorias que estavam em falta, como carne, verduras e frutas, já são encontradas nos supermercados da capital. De acordo com o gerente da Central de Abastecimento de Hortifrutigranjeiro (Ceasa), Jakson Santos, o estoque já estava zerado, mas começou a receber mercadorias. "A previsão de regularização do abastecimento de hortifrutigranjeiros é até a próxima terça-feira. Dos maiores volumes ainda faltam ovos, batatas, cebola e frutas em geral, pois 70% do volume da Ceasa a gente depende de produtos vindos de outros estados", disse. Ao contrário do cenário que foi visto durante a paralisação dos caminhoneiros, que desencadeou uma corrida aos postos de combustíveis, com motoristas pagando até R$ 7,15 no litro da gasolina, não havia mais filas nos postos de combustível na manhã dessa quarta-feira (30) e a gasolina estava sendo vendida no mesmo preço de antes da greve. "Ainda vão ter alguns postos sem combustível. É normal porque como houve o desabastecimento total, você não consegue reabastecer todo mundo ao mesmo tempo. Mas será questão de tempo para normalizar. Não precisa haver pânico, as pessoas têm que agir com tranquilidade para que a gente consiga reabastecer os postos e a vida volte ao normal", afirmou o presidente do Sindicato dos Postos de Combustíveis do Tocantins (Sindiposto), Wilber Silvano. Com informações G1 Tocantins.

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