Araguaína

Advogado é indiciado por desacatar delegado e ofender agentes no presídio Barra da Grota

O caso ocorreu após o advogado ser impedido de entrar no presídio por causa de uma fuga em massa.

Por Redação 2.382
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06/07/2019 08h58 - Atualizado há 4 anos
Presídio Barra da Grota

A Polícia Civil concluiu, nesta sexta-feira (5), o inquérito policial em que se apurava crime de desacato cometido por um advogado contra servidores públicos na cidade de Araguaína, em 03 de outubro de 2018, no presídio Barra da Grota.

Na data do fato, o advogado foi até à unidade penitenciária para conversar com um de dos seus clientes que estava preso no local, mas teve o acesso negado pelos funcionários por causa da fuga de 28 detentos que havia ocorrida no dia anterior.

Em seguida, o advogado solicitou uma audiência com o diretor da unidade, o que também foi negado. Nesse momento, segundo a Polícia Civil, o advogado começou a desacatar os agentes prisionais, afirmando que eles ocupavam cargos políticos e que iria fazer gestão para removê-los para outros presídios distantes, além de representá-los na Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins.

Em seguida, um dos servidores disse ao advogado que ele deveria aproveitar a presença de alguns delegados que estavam presentes no local e formalizar a representação diretamente a eles. Mas ele não aceitou a sugestão e ainda fez a seguinte afirmação: “Delegado de polícia e merda para mim é a mesma coisa!”.

Na sequência, um dos agentes se dirigiu até os delegados e informou o que tinha acabado de ocorrer. O titular da 1º Delegacia de Polícia de Augustinópolis, Thyago Bustorff, que estava prestando apoio às equipes na recaptura dos foragidos, saiu atrás do advogado e lhe deu voz de prisão antes que ele saísse do local.

No final do inquérito, o advogado foi indiciado pelo crime de desacato.

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